Diversão: A cada ano, adeptos aos jogos de videogame aumentam

Com o passar dos tempos, as inovações tecnológicas foram inevitáveis e os meios de entretenimento e diversão através dos jogos eletrônicos e videogames sofreram grandes mudanças. Um exemplo disso são os primeiros aparelhos que surgiram em tamanhos grandes e preços exorbitantes. As inovações não param, a Internet que se popularizou nestes anos, tornando-se um meio de comunicação expressivo, melhorou a qualidade dos jogos, possibilitando que o usuário tenha como adversário uma pessoa residente em outro país, podendo ser jogado em tempo real. A cada avanço nesta área, pergunta-se o que acontecerá com o tradicional videogame e seus jogos? Muitos acreditam que dentro de alguns anos terá o seu fim; outros já não apocalípticos, afirmam que ainda sofrerá grandes mudanças em seu formato, trazendo assim mais benefícios para seus adeptos. Mas a realidade é uma só: o videogame não perdeu a essência de ser o passatempo e diversão de muitas pessoas. Em um relatório publicado pelo Instituo Pew dos Estados Unidos apontou que 75% das pessoas que foram entrevistadas em todo mundo, passam horas jogando videogame, seja em sua residência ou nas locadoras, e na visão dos especialistas não prejudica o envolvimento dos mesmos em atividades comunitárias, mas ressalta que aqueles que jogam acompanhados de outros amigos são mais propensos a se envolver com as suas comunidades. Ainda de acordo com o relatório, os videogames ajudam a melhorar a vida social dos adolescentes, ao contrário de transformá-los em solitários ou indivíduos anti-sociais, como muitos pais acreditam. Em Penápolis, nos últimos anos, as vendas do produto e a procura pelos jogos tiveram um grande crescimento ganhando novos adeptos, conforme explicou José Antonio Belan, proprietário da loja Belan Games. “Os que já jogavam continuam mantendo esta tradição, incentivando para que novas pessoas despertem as curiosidades sobre o videogame e passem a freqüentar a loja e adquirir os jogos”, comenta. Ele afirma que as vendas de aparelhos de videogame e seus jogos aumentam anualmente em 10%.
Atualmente, um dos aparelhos que tem grande aceitação pela população penapolense é o Playstation 2, fabricado pela Sony, afirma Ricardo Alves Milanin, proprietário da Milani Games.  “Em termos de conteúdo os jogos preferidos são sobre como solucionar enigmas, dirigir carros e motos, correr ou praticar um esporte como o futebol, um dos jogos mais pedidos entre os clientes”. Ricardo admite ainda que mesmo com a tecnologia dos jogos on-line proporcionados pelas lan-houses, tantos jovens como adultos vão até seu estabelecimento para passar momentos agradáveis praticando o jogo de sua preferência. “A maioria são pais de família que vem com seus filhos para jogar com eles ou comprar o aparelho”, ressalta Belan. Ao serem questionados se os aparelhos de videogame podem acabar ambos disseram que isto não ocorrerá. “Com a correria do dia-a-dia, muitas pessoas não tem tempo às vezes de planejar momentos de diversão e entretenimento com sua família. Com isso, o videogame acaba se tornando uma alternativa, tendo a cada dia mais aceitação por parte das pessoas”, finaliza Belan. “A cada mês, as empresas que fabricam os jogos e os aparelhos de videogame aprimoram as características e inventam modelos novos, fazendo com que os adeptos nunca abandonem a pratica, preservando e passando esta tradição para as próximas gerações”, concluiu Ricardo. (IA)

Foto: Segundo Belan, por ano aumentam 10% as vendas dos aparelhos de videogame e seus jogos

Conheça um pouco a história do videogame

Em 1949, o engenheiro Ralph Baer foi incumbido de criar a melhor TV do mundo. Ele pensava em criar uma TV interativa com jogos, mas a idéia não foi colocada em prática. Anos mais tarde, em 1971, a Magnavox compra o projeto de Baer, da Sanders Associates e começa a desenvolver o Odyssey, o primeiro videogame para ser conectado à TV. Com a ajuda de Bill Rusch e do técnico Bill Harrison, Baer, os mesmos desenvolveram um jogo simples de tênis, que teria inspirado Nolan Bushnell, fundador da Atari, a criar "Pong", um dos jogos eletrônicos de sucesso da história. Durante todo este tempo, novos aparelhos foram criados, obtendo grande aceitação por parte dos jogadores como o Mega Drive. Em 1984 foi o ano negro da história do videogame, pois num piscar de olhos, o consumidor deixa de se interessar pelas máquinas de jogar, fazendo assim com que as vendas de consoles caíssem vertiginosamente. Afinal, por que gastar US$ 150 num videogame nos Estados Unidos, se um computador custava US$ 200? O computador também servia para atividades educacionais e muitas outras coisas. Além disso, as revistas especializadas da época ofereciam quatro ou cinco programas novos, inclusive jogos, a cada edição. Mas em 1990, foi criado no Japão um videogame que ficou na história, sendo lembrado por todos que tiveram a oportunidade de ter ou possuem ainda um aparelho em sua casa. O Super Nintendo fora desenvolvido pela empresa Nintendo para concorrer com o Mega Drive, da sua principal concorrente até então, a SEGA. Apesar de possuir um chip de vídeo mais avançado que o do Mega Drive, ele tinha um processador muito mais lento, o que ocasionava constantes slowdowns em vários jogos. Ainda assim o Super Nintendo conseguiu superar o concorrente, atingindo a marca de 50 milhões de unidades vendidas por todo o mundo. Em 1996 a Nintendo cria o aparelho denominado como Nintendo 64, não obtendo o mesmo sucesso das edições anteriores, sendo superado pelo PlayStation, hoje na sua terceira edição do produto, obtendo a disputa no mercado pelo XBox 360, cujo produto vem batendo recordes de compra em todo o país. (IA)