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CIDADE & REGIÃO

06/11/2011

Dicas de Segurança - Maconha: a porta de entrada para a autodestruição

A maconha é o nome dado a uma planta conhecida cientificamente como Cannabis sativa, (haxixe, erva, baseado) também conhecida em outros países  por nomes diferentes tais quais: THC, Hashishi, Bangh, Ganja, Diamba, Marijuana, Marihiana. A Maconha quando consumida (comumente fumada) causa vários malefícios a saúde do usuário, a sua família e a sociedade. Existem referências ao uso da maconha há mais de 12.000 anos, sendo que o seu efeito euforizante foi descoberto na Índia entre os anos de 2.000 e 1.400 a.C. (antes de cristo).
A maconha foi introduzida no Brasil pelos escravos, começando sua repressão na década de 1930, sendo em que em 1933 foram registradas no Brasil as primeiras prisões pelo comércio ilegal do entorpecente.
Logo após o consumo, o usuário geralmente apresenta vermelhidão nos olhos, diminuição da produção de saliva (boca seca) e taquicardia (frequência superior ou igual a 140 batimentos por minuto).  Testes de urina detectam o uso de semanas há meses após o último consumo. O uso crônico de maconha (por longo período) causa problemas respiratórios, pois sua fumaça é mais irritante que a do cigarro de tabaco, sendo seu teor de alcatrão muito alto (maior que do tabaco), contendo benzopireno que é uma substância cancerígena. Outras consequências do fumo são: hipertensão, asma, bronquite, cânceres, doenças cardíacas e doenças crônicas obstrutivas aéreas, problemas cognitivos como o prejuízo na memória e na habilidade de resolver problemas, comprometendo seu rendimento intelectual. Pode gerar a síndrome amotivacional, caracterizada por problemas de atenção e motivação. Há consequências também na fertilidade do homem por haver uma queda de 50 a 60% na produção de testosterona (hormônio masculino).  Seu uso ocasionalmente traz um desconforto acompanhado de uma ansiedade intensa e ideias de perseguição, onde mais raramente podem haver alucinações conhecidas com “flashbacks” que consistem em sintomas da intoxicação após a interrupção do uso.
O uso do entorpecente Maconha causa dependência cuja abstinência é  caracterizada por: ansiedade, insônia, perda de apetite, tremor das mãos, sudorese, reflexos aumentados, bocejos e humor deprimido.
Alertamos ainda que o uso de Maconha é um trampolim  para o uso de drogas mais potentes como o Crack e a Cocaína dentre outras.
Embora o usuário de drogas seja considerado um doente, o qual necessita de tratamento, o uso de entorpecentes é tipificado como crime de menor potencial ofensivo, mas a aquisição do entorpecente pelo usuário alimenta o tráfico de drogas, crime este considerado hediondo e com penas que variam de 5 a 15 anos de reclusão, sendo ainda o tráfico a engrenagem que move o crime. Para melhor compreensão de como funciona este circulo vicioso elencamos o seguinte exemplo: o traficante alicia novos usuários, vendendo a ideia de que o uso do entorpecente não faz mal a saúde, que o jovem precisa da droga para pertencer e ser aceito em determinado grupo, convencendo ao inocente cidadão que ele precisa do entorpecente por algum motivo, sendo que no inicio como “propaganda do produto” a droga geralmente é oferecida de forma gratuita; Após alguns usos o traficante começa a cobrar pelo produto, e a pessoa mesmo que de forma inconsciente achando que pode parar quando quiser, mas provavelmente já esta dependente do entorpecente começa a comprá-lo.
Enquanto o usuário consegue a adquirir droga com o dinheiro do seu trabalho, ele sofre apenas os problemas relacionados à eventual responsabilidade criminal e com a sua saúde, mas com o tempo, o seu ganho pode não ser suficiente para a aquisição do entorpecente o que pode causar o endividamento com os traficantes, cujo o não pagamento pode ensejar na morte do usuário determinada pelo traficante, ou ainda em virtude de sustentar o vício ou saldar dividas com o tráfico o usuário começa a praticar pequenos furtos podendo chegar ao roubo, momento em que acaba sendo preso ou entrando em confronto com a polícia, perdendo muitos anos de sua vida na cadeia.
O descrito acima é apenas um exemplo hipotético e extremo, podendo o dependente ter problemas maiores ou menores do que o exemplificado anteriormente, sendo que mesmo na hipótese mais branda o usuário flagrado pela polícia portando entorpecente, mesmo que para uso próprio e em pequena quantidade, responde pelo crime que por sua vez gera um antecedente criminal que é um impeditivo para o ingresso em várias carreiras públicas (concurso público), trazendo prejuízo a quem tenha frequentado uma faculdade com o objetivo de ingressar no serviço público.
Por fim, se você desconfiar que algum ente querido possa estar consumindo drogas, em se constatando tal fato, converse com a pessoa de modo cordial, demostrando que você quer ajuda-la, então tente convence-la a procurar ajuda médica, religiosa ou ambas. Se você for pai ou mãe, converse sempre com seus filhos, seja amigo, oriente-o sobre o perigo das drogas, procure saber sobre seus hábitos, lugares que frequenta e sobre as suas amizades, e lembre-se: se você não educar corretamente os seus filhos, o mundo o fará e pode ser que o resultado não seja aquele que você esperava. Todas as drogas ilícitas são extremamente nocivas; DIGA NÃO AS DROGAS.

Fonte de pesquisa: http://www.senad.gov.br

1º Tenente PM Fernando da Cunha Bachiega
Bacharel em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública pela Academia de Polícia Militar do Barro Branco e Comandante do Pelotão de Polícia Militar de Penápolis
 

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