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CIDADE & REGIÃO

29/04/2008

Desenvolvimento sustentável é tema de palestra

Detalhes Notícia

Desenvolvimento sustentável como garantia de vida e qualidade foi o tema de palestra realizada pelo engenheiro mecânico Eder Fonzar Granato, secretário municipal de Agricultura, ministrada a profissionais da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Penápolis (AEAPenápolis). O palestrante abordou o tema com ênfase em medidas a serem adotadas no dia-a-dia da sociedade para preservar os recursos naturais a futuras gerações.
A introdução ao assunto pontuou vantagens – como a fartura e riqueza – e desvantagens – miséria, degradação ambiental – do crescimento econômico mundial. Numa visão local, o engenheiro citou a transformação do ecossistema na região. “O interior paulista é uma área bastante degradada pela despreocupação em gerir de forma sustentável a matéria-prima”, comenta.
Eder Granato destacou que é fundamental pensar no futuro ao extrair os recursos da natureza e aprova a tese de ambientalistas de que o uso “de forma predatória” é preocupante e prejudica o ecossistema. “A realidade é que não pára de crescer [a degradação desenfreada da natureza]. E o problema se estende da indústria para a sociedade que gera o lixo, os gases poluentes que exigem atitudes para que sejam reduzidos ou até eliminados”.
Novas tendências de mercado levam a um aumento no número de empresas intencionadas em agregar valor com políticas sócio-ambientais. O selo ISO 14000, reconhece empresas preocupadas em minimizar efeitos nocivos ao meio ambiente provocados por suas atividades. Na explicação de Granato, o novo conceito de mercado está aliado à substituição do escopo pela larga escala de produção.
A adequação no mercado é acompanhada da necessidade de profissionais com esta consciência. O engenheiro lembrou que instituições de ensinos aplicam o desenvolvimento sustentável nas grades curriculares dos mais variados cursos. “Todo profissional precisa aderir a esta filosofia, quebrar paradigmas de que a gestão ambiental traz custos, quando na verdade gera benefícios”, completa.
A pressão social é um dos principais influenciadores deste novo cenário. A globalização, ainda de acordo com o palestrante, auxilia na fiscalização entre países sobre o que seus governantes têm feito para abrandar os níveis de agressão e impacto ambiental. Numa rápida retrospectiva, Granato citou os grandes debates ambientais, com início ainda em 1962, na Suécia, seguido da Eco-92, no Rio de Janeiro – o Ribeirão Lajeado foi tema de um dos seminários da conferência. Em 2002, a Rio +10 foi mais uma Conferência das Nações Unidas em prol ao desenvolvimento sustentável. “Mas aí vieram os alertas sobre o aquecimento global e a teoria precisou ser posta em prática. Os Estados Unidos da América diminuem o consumo de petróleo, a União Européia reduz os índices de emissão de carbono com a certeza de que algo precisa ser feito para reverter esta situação nada animadora no planeta”, acrescenta.

AGROECOLOGIA
Um setor em extrema expansão no Brasil, conforme destaca Granato, é a agroecologia. A produção de biodiesel fomenta a agricultura familiar, na produção de matérias-primas como o girassol e a mamona. Condições climáticas favorecem o país no agronegócio. Em um período de crise mundial dos alimentos, Granato defende o biocombustível e rebate a ataques de que seja um influenciador da escassez dos alimentos. “A cana-de-açúcar ocupa apenas 10% [30 milhões de hectares] da área disponível sem a necessidade de desmatamento para esta cultura. É possível potencializar o álcool ainda mais, diminuir o consumo de gasolina e manter a produção de alimentos no país. O que falta é logística de mercado”, finaliza. (AI/AEAPenápolis)

Foto: Granato: “Gestão ambiental traz custos, mas gera muitos benefícios”

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