Denúncia de maus-tratos: Polícia fecha clínica clandestina de reabilitação

DA REDAÇÃO

A Polícia Civil de Penápolis fechou nesta quarta-feira (14) uma clínica de reabilitação que estaria funcionando de forma clandestina em uma chácara na zona rural de Penápolis. O estabelecimento estaria funcionando sem alvará da Prefeitura. Além disso, a polícia constatou que haviam mais de 30 pessoas vivendo no local em situação de maus-tratos, sendo, a maioria, pacientes dependentes químicos, também haviam adolescentes. 

Nenhum proprietário do local foi encontrado pela polícia, apesar de todo o processo ter sido acompanhado por um advogado representante da clínica. Mesmo assim, um casal foi qualificado no Boletim de Ocorrência e poderá ser indiciado por maus-tratos, tortura, sequestro e cárcere privado. 

Segundo o que foi divulgado pela delegada responsável pela ação, Thaísa da Silva Borges, equipes da Polícia Civil de Avanhandava foram ao local dar cumprimento a um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça local depois de denúncia de que haveria uma arma de fogo no local, que fica no condomínio de chácaras Moinho de Vento.

Já durante as buscas no local, os policiais não encontraram a arma e munições relatados nas denúncias, mas constataram que pelo menos 30 pessoas estavam vivendo no local, entre elas adolescentes, idosos e pessoas com deficiência intelectual. 

“Quando chegamos, nos deparamos com todas estas pessoas e um dos adolescentes começou a nos relatar situações de maus tratos sofridos por eles, o que foi nos chamando a atenção”, comentou a delegada. Ao todo, 12 adolescentes estavam na clínica, sendo que, quatro deles, teriam deficiência intelectual.

Entre eles há moradores em Taquaritinga, São José do Rio Pardo, Castilho, Dois Córregos, Severínia e das cidades mineiras de Iturama e Andradas.

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