Dengue: Vacinação homeopática aumenta a resistência

O secretário municipal de Saúde de Penápolis, Artur Andreatta informou que a campanha de aplicação de gotas homeopáticas contra a dengue em Penápolis teve por objetivo aumentar a defesa do organismo das pessoas atendidas e por se tratar, também, de uma especialidade médica reconhecida pela Sociedade Brasileira de Medicina. “Existem pessoas que respondem bem ao tratamento com esse tipo de medicamento e outros não”, disse o secretário, explicando que isso ocorre também com os remédios alopáticos. “Trata-se, portanto, de mais um mecanismo de combate à dengue a o município está usando para combater a doença”. Em relação aos questionamentos sobre a situação da dengue no município de Penápolis, a Secretaria de Saúde informou que segue o contexto de outros municípios da região, do estado de São Paulo e boa parte do Brasil, evidenciando que qualquer informação sobre números de casos positivos ou suspeito, são repassados pela Secretaria de Estado da Saúde. Enquanto cidades como Araçatuba, Guararapes, São José do Rio Preto e outras estão convivendo com o surto desde outubro de 2009, Penápolis apresentou seu primeiro caso em 13 de janeiro de 2010. De acordo com a Secretaria de Saúde, a responsabilidade pelo controle e combate à dengue pertence aos três níveis de governo:
1- Federal -  através do Ministério da Saúde que indica as normas e diretrizes para prevenção e combate e através do programa federal Estratégia Saúde da Família;
2- Estadual - através da Secretaria de Estado da Saúde pela SUCEN – Superintendência de Controle de Endemias e Instituto Adolfo Lutz e
3- Municipal  - através da Secretaria Municipal de Saúde representada pelo Serviço de Vigilância Epidemiológica e Sanitária, do Comitê Municipal de Combate à Dengue e também por toda a sociedade residente e domiciliada no município.

Números Oficiais
O secretário Andreatta - com aval dos agentes de saúde e outros funcionários da Saúde – ressaltou que os números oficiais publicados no boletim de dengue semanalmente, são repassados diariamente pela Secretaria de Estado de Saúde através do Instituto Adolfo Lutz. “São dados de saúde pública que não são criados pelo município, mas compilados oficialmente pelas três esferas administrativas”, disse Andreatta. Ele explicou também que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que para cada caso positivo haja de 3 a 10 outros casos que não estão na estatística, ou por não entrarem na rede básica de assistência à saúde, ou pela forma assintomática da doença ou por subnotificação do nível de assistência ou de diagnóstico. Outra informação relata que a partir do dia 26 de abril 2010, por atingir incidência de mais de 300 casos/100.000 habitantes, a Secretaria de Estado da Saúde através da Regional – Araçatuba, Grupo de Vigilância Epidemiológica XI, encaminhou o Oficio nº 194/2010 informando a mudança no protocolo de diagnóstico, que passaria a partir daquela data a ser realizado pelo vínculo clínico-epidemiológico e não mais laboratorialmente pelo Instituto Adolfo Lutz. “Portanto, uma medida pré-definida pelas Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue, do Ministério da Saúde”, ressalta Artur. É importante destacar que Serviço de Vigilância Epidemiológica e Sanitária de Penápolis envia um funcionário diariamente aos laboratórios particulares e a todas as unidades de saúde públicas e privadas para coletar as notificações de dengue e de outros agravos que por ventura existam.

Comprometimento
“A par de análises passionais e de outros interesses, o comprometimento da equipe da Vigilância Epidemiológica e Sanitária de Penápolis e demais organismos envolvidos no controle e combate a dengue, é com a postura técnico-científica, com as diretrizes nacionais e estaduais, com os programas de informação e estatística, com a integração dos serviços nos seus diversos níveis de envolvimento e pela avaliação dos indicadores epidemiológicos que a Secretaria de Estado realiza sistematicamente e que aponta o município de Penápolis, entre os mais organizados, senão o melhor em resultados técnicos de toda a regional de saúde de Araçatuba, no quesito Vigilância em Saúde”, avalia o secretário. A Secretaria Municipal de Saúde de Penápolis se solidariza com toda a comunidade penapolense que vivencia a atual condição epidemiológica da dengue no município, dizendo que apesar de toda dedicação e labuta pertinente da equipe, Penápolis não está imune e isolada de um contexto maior, regional, estadual e nacional.
Secom - PMP