Dengue: Penápolis registra perigoso índice Bretau de 3,4

Apesar do empenho no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Penápolis registra atualmente o índice Bretau de 3,4, quando o ideal, segundo o chefe da Vigilância Epidemiológica e Sanitária de Penápolis, Wladimir Marangoni Filho, é de apenas meio. Mesmo não sendo em proporções alarmantes, como está ocorrendo no Estado do Rio de Janeiro, é grande o risco de aumento de casos de pessoas contaminadas em Penápolis. “É um risco permanente, pois sempre estamos encontrando um número elevado de larvas”, destacou Wladimir. Os números apontam que desde o mês de janeiro já foram diagnosticados nove casos positivos e outros oito suspeitos estão atualmente em investigação.
As regiões da cidade onde mais casos estão aparecendo são as Vilas Fátima, Eldorado, parte do Mutirão e as proximidades com o Curtume Atlântica. “O principal meio de combate a este mal está justamente na prevenção. Por isso a participação da população, cuidando das residências e não deixando água acumulada, como ralos, calhas, caixa d’água ou recipientes variados e vasos de flores, é essencial”, destacou Wladimir. Quando aparecem os casos positivos é necessária a realização do bloqueio e a procura do criadouro, além da necessidade da pulverização em área de 200 metros ao redor da moradia.
Diariamente equipes percorrem os locais suspeitos à procura das larvas. “Não podemos relaxar”, justificou o chefe. As constantes chuvas dos últimos meses também são fatores que auxiliam a proliferação, já que os recipientes abandonados, muitos deles em quintais, se transformam em criadouros do mosquito transmissor. Os principais sintomas da doença são as seguintes: febre, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares, dores nas juntas, prostração e vermelhidão no corpo. Nesta situação a pessoa deve imediatamente procurar por atendimento médico. (SRF)

Foto: Segundo Wladimir, o risco de contaminação é permanente, pois sempre é encontrado um número elevado de larvas