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CIDADE & REGIÃO
10/11/2010
Deficientes: Prefeitura de Penápolis investe em projetos para acessibilidade
Quando a maioria dos edifícios, prédios públicos, entre outras edificações foram projetados e construídos não houve, salvo em raros casos, a preocupação de como seria o dia a dia de pessoas com algum tipo de deficiência física. Nos dias atuais, com uma atenção maior de entidades ligadas a essa parcela da comunidade, isso se tornou um problema a ser urgentemente contornado. Sendo assim a Administração Municipal tem dado sua parcela de contribuição para amenizar essas dificuldades, em um grau mais elevado para a acessibilidade física. A questão das barreiras arquitetônicas ainda é bastante grande em praticamente todos os espaços, em qualquer tipo de instituição. A Prefeitura tem procurado, nas suas construções mais novas, obedecer normas de acessibilidade, sendo o problema maior nos prédios mais antigos, que não estão adaptados. A acessibilidade física, na verdade, vai mais além. Não basta que todos os prédios municipais possuam rampas se o cidadão não tiver meios de chegar até ele. Nas escolas as dificuldades também existem. Não é só uma questão da escola estar preparada, tem que haver transporte para esse aluno chegar até a escola e nem todas as famílias têm acesso a carro, e o transporte público adaptado também é muito pouco. Segundo o prefeito João Luís dos Santos, a administração tem pensado em tudo isso, mas as coisas não se resolvem de forma rápida e, aos poucos, vão se implantando os projetos que atendam as necessidades mais urgentes. João Luís, desde que assumiu o comando do Executivo penapolense em 2005, tem procurado colocar em prática alguns projetos, como rampas de acesso nas calçadas (passeios públicos) e em prédio municipais, atendendo de forma gradual e constante as necessidades dos deficientes. Segundo o prefeito, em Penápolis as agencias bancárias, em sua maioria, estão atendendo as determinações da lei, adequando seus prédios às necessidades e facilitando a acessibilidade dos cidadãos aos seus serviços. Exemplos disso foram as adaptações promovidas no Banco Itaú, que permitiram o acesso ao seu interior, sem nenhum obstáculo aos portadores de deficiência. “Antes o acesso era somente pela escada. Conversamos com a gerencia do banco, fomos prontamente atendidos e hoje as pessoas portadoras de deficiência tem acesso aos serviços como maior comodidade”, explicou. A Administração sabe que ainda existem dificuldades, mas é perceptível que os bancos estão melhorando o atendimento e oferecendo acomodações condignas na espera do atendimento. “As que não se enquadraram às exigências das Leis de acessibilidade, temos conversado e os resultados estão vindo. Por outro lado temos, sim, exigido o cumprimento das leis e quando isso não acontece prontamente, os bancos colocam cadeiras”, disse.
Reformas
O prefeito João Luís reafirmou que nos últimos anos a Prefeitura, nas reformas realizadas em escolas, creches e demais repartições públicas, tem feito adequações que atendam aos portadores de deficiências. “Em nenhum momento ficamos alheios aos problemas e estamos, de forma gradativa, tentando facilitar a vida de pessoas que convivem com suas dificuldades. A Secretaria de Obras, por exemplo, tem uma equipe que executa o rebaixamento de guias nas calçadas, para facilitar o acesso de cadeirantes. Isso está sendo feito em toda a cidade, desde o início da atual administração, ainda em 2005. “O Poder Judiciário, que também é nosso parceiro na vontade de solucionar os problemas encontrados pelos deficientes físicos, tem acompanhado nosso trabalho. Dessa forma, a administração vem acatando suas sugestões e também determinações”, explicou João Luís. O Executivo, como o Judiciário, tem se atentado também para o atendimento das normas de acessibilidade, sejam elas federais, estaduais e municipais pelas agências bancárias, aos usuários dos seus serviços, como também o atendimento das posturas municipais. “Estamos fazendo nossa parte, cobrando ações a quem compete e em nenhum momento, como instituição responsável pela execução das leis, deixado de fiscalizá-las no seu exercício diário junto à comunidade”, enfatizou João Luís.
Apoio
O prefeito também elogiou a Associação dos Deficientes Físicos de Penápolis (Adefipe) e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Penápolis (Apae), parceiras nesta caminhada em busca de soluções para os problemas vividos pelos deficientes. Essas instituições têm apresentado sugestões, informações, reivindicações, entre outras ações que dão respaldo ao Executivo na execução dos projetos que estão em andamento. O Poder Público, como explicou o prefeito, faz a sua parte mas é preciso que a sociedade também colabore com a acessibilidade e não dificulte ainda mais a vida das pessoas e também dos idosos, que no trânsito penapolense tem suas vagas usadas de forma irregular. São registrados diariamente pessoas usando as vagas sem serem deficientes ou idosos, estacionado defronte as rampas de acesso e ainda nas faixas para pedestres.
Outra ações
Segundo o prefeito, não é possível resolver todos os problemas da comunidade, mas cada segmento recebe a atenção devida. A administração Municipal também defende ações e projetos para a inclusão dos surdos e deficientes visuais nas escolas, com salas de apoio equipada com uma máquina de datilografia braile ou computador com impressora braile. “Vemos hoje muitas instituições se adaptando para receber e manter seus alunos deficientes visuais. No caso dos deficientes físicos é necessário o mínimo: permitir que eles consigam chegar até a sala de aula”, informou o prefeito, ao reforçar que “tudo isso, hoje, já é previsto e obrigatório por lei”. O deficiente físico, na verdade, não tem uma dificuldade grande para o acesso em nível educacional, ele tem mais problemas com as barreiras arquitetônicas. Essa é uma questão com a qual a administração vem lutando há anos. Claro que existem as partes mais velhas, onde realmente é impossível por conta das escadas, mas isso está mudando nas construções mais recentes.
Mercado de trabalho
O prefeito João Luís também defende iniciativas de associações como as Adefipe, que buscam o ingresso do deficiente no mercado de trabalho. Segundo ele, são muitos com possibilidades de desenvolver várias funções, mas estão fora do mercado de trabalho, sendo importante a implantação de projetos de inserção destes na vida profissional. “Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com cadeiras de rodas participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população”, refletiu o prefeito, ao destacar que “na arquitetura e no urbanismo, a acessibilidade tem sido uma preocupação constante nas últimas décadas. “Atualmente estão em andamento obras e serviços de adequação do espaço urbano e dos edifícios às necessidades de inclusão de toda população. Apoiamos qualquer iniciativa neste sentido”, finalizou o prefeito. Secom – PMP
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