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CIDADE & REGIÃO

20/06/2010

Cuidados diminuem conta de energia no inverno

Detalhes Notícia

DA REDAÇÃO

O inverno chegou. O que fazer para evitar gasto excessivo de energia elétrica nesse período e manter a conta baixa? A resposta é simples: usar a energia de maneira responsável. Não é preciso se privar do conforto que a energia oferece, basta evitar o desperdício. Para quem quer um banho mais demorado, a alternativa pode ser a compensação com a redução do uso de outros aparelhos elétricos. O importante é evitar um consumo exagerado que possa comprometer o orçamento do mês. Ninguém deve deixar de fazer o que gosta. Afinal, trabalhamos e compramos os equipamentos para facilitar a nossa vida e não para enfeitar a casa. Basta usar a energia conscientemente e mudar alguns hábitos em seu dia a dia. O hábito de consumo é como um vício, que é praticado sem ser percebido. Além disso, é diferente para cada uma das pessoas que habitam sob um mesmo teto. Por definição, hábito é “maneira frequente de agir, de comportar-se”. Por isso é difícil se livrar dele e aceitar que é preciso mudar. É mais fácil fazer o que já estamos habituados do que mudar toda uma rotina, ou várias rotinas – se tratando de uma família. Antes de mudar a forma de consumo, no entanto, é preciso saber que existem equipamentos eficientes que ajudam a baixar o consumo em casa. Também é preciso ficar atento à faixa de consumo – em kWh (quilo Watt hora), que pode ter incidência diferenciada do ICMS. Começando pelo ICMS, o Governo Estadual arrecada 12% sobre o valor da fatura para quem consome até 200 KWh/mês (essa informação consta na conta de energia, assim como o volume consumido nos últimos 12 meses). Quando ultrapassa os 200 KWh/mês, o tributo passa para 25%, ou seja, ¼ do valor pago pela conta será destinado ao ICMS. Por isso é importante ficar atento para não mudar de faixa de tributação. Deixando os impostos de lado, é hora de cuidar do consumo. Equipamentos eficientes consomem apenas a energia necessária para mantê-los. Por isso é importante adquirir produtos com o selo do Procel e do Inmetro, e dimensionados para sua necessidade. Um casal sem filhos, por exemplo, pode não precisar de um refrigerador duplex, gigantesco, que servirá apenas para preencher o espaço na cozinha. Um modelo menor pode ser mais adequado e mais econômico. Se a geladeira for antiga, verificar se as borrachas de vedação estão em bom estado. Regule o termostato de acordo com o clima. No inverno não é preciso usar a potência máxima. As lâmpadas incandescentes devem ser abolidas e substituídas pelas fluorescentes compactas. Apesar de custarem um pouco mais caro, o investimento se justifica pela significativa redução no consumo de energia, que pode chegar até a 40% por lâmpada, de acordo com o modelo e potência, e duram 10 vezes mais. Luminárias refletivas também contribuem para redução do consumo, pois pode-se usar lâmpadas com potências menores. As instalações elétricas também devem estar em ordem, sem emendas, ou com emendas bem isoladas, e sem sobrecarregar o circuito com vários aparelhos ligados na mesma tomada. Com as instalações e aparelhos elétricos em ordem, é a vez de cuidar dos hábitos de consumo. Talvez, a parte mais difícil. É preciso criar novas rotinas e educar o cérebro a cumpri-las. Do lado de fora da casa, a economia pode estar na lâmpada que permanece acesa durante a noite – e muitas vezes durante o dia, por esquecimento. Se não há necessidade, apague a lâmpada sempre que deixar de usá-la. Se deixar para depois, pode esquecê-la acesa a noite toda. Com as lâmpadas internas, o cuidado é o mesmo. Só deixe lâmpadas acesas se for preciso. Mas não adianta uma só pessoa tomar esse cuidado. Todos na casa devem zelar pela economia. A utilização de aparelhos como aquecedores de ambiente, torneiras elétricas, secadoras de roupas, secadores de cabelos e do chuveiro com a chave no modo “inverno” podem encarecer a conta de energia elétrica nos meses de inverno. Os equipamentos que utilizam a energia para gerar calor têm potência maior e consomem mais. Churrasqueiras e grelhas elétricas podem ser substituídas por modelos a carvão ou a gás.

Chuveiro é o campeão de consumo

O chuveiro é o campeão de consumo residencial e representa de 25% a 35% da conta de luz de uma família. Ao utilizá-lo, com a chave no modo “inverno”, o acréscimo no consumo é de cerca de 30% com relação ao modo “verão”. Além disso, no inverno, o tempo de permanência no banho normalmente aumenta o que demanda mais energia. O ideal é que as pessoas mantenham um equilíbrio no tempo do banho o ano todo. Uma dica é usar o chuveiro, quando possível, ainda com a luz do dia, período em que a água apresenta uma temperatura um pouco mais elevada. Como usar a chave do chuveiro no modo “verão” é desconfortável no frio, assim como abrir mão de aquecedores e torneiras elétricas, recomenda-se que o consumidor se esforce para compensar a utilização desses itens, adotando hábitos e soluções ligadas à iluminação da casa e alguns eletrodomésticos.

Penapolenses buscam economia durante todo ano

Penapolenses consultados ontem pela Reportagem do Diário afirmaram que não costumam mudar o hábito referente ao consumo de energia durante esta época do ano, quando o frio é intenso. Segundo a balconista Aparecida Marques da Silva, o costume de manter as luzes acesas somente quando necessário é aplicado durante todo o ano. “Procuro deixar as lâmpadas apagadas em cômodos onde não há ninguém”, destacou. Outra medida, afirmou a balconista, é procurar desligar os plugs das tomadas dos aparelhos quando eles não estão sendo usados. Mesmo com estas medidas, o consumo médio por mês em sua residência fica em torno de R$ 90,00. Já a comerciante Elizabeht Cristina Gavioli Manzano De Falco relatou que há algum tempo providenciou a troca das lâmpadas de sua residência para os modelos econômicos. “Mesmo elas sendo mais econômicas, também evito ao máximo mantê-las ligadas quando não tem nenhum familiar no cômodo”, explicou. Os equipamentos eletrônicos que não estão em uso, relatou, são desconectados das tomadas. Com estas providências a conta mensal fica em torno de R$ 50,00. Outra comerciante que mantém a conta de energia elétrica com baixo valor é Marisa Borges Gouveia. “Em minha casa procuramos manter os hábitos de economia durante todo o ano e não somente no inverno. Uma das medidas é manter as luzes acesas somente quando necessário e os aparelhos em desuso das tomadas desconectados”, afirmou para a Reportagem. Ela também providenciou a troca das lâmpadas pelos modelos econômicos e mantém uma média mensal de consumo em torno de R$ 50,00. (SRF)

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