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CIDADE & REGIÃO

11/10/2007

Criminalidade: Fiscais de turmas são rendidos por assaltantes

Dois fiscais de turmas, com idades de 56 e 39 anos, funcionários da Usina Campestre e moradores de Araçatuba e Birigüi, foram rendidos por dois assaltantes armados momentos após terem efetuado saques em uma agência bancária de Penápolis. O roubo ocorreu por volta das 14h00 de terça-feira, mas a Polícia foi comunicada do ocorrido somente ao final da tarde. Conforme explicaram os dois fiscais, que tiveram os nomes preservados, por volta das 11h30 daquele dia, utilizando um ônibus, vieram até Penápolis e sacaram dinheiro para pagamento de funcionários. Após às 13h00 os dois, acompanhados de outros funcionários, embarcaram em um ônibus particular, com placas de São Paulo, e pretendiam se dirigir até uma lavoura, local onde efetuariam os pagamentos. Os policiais foram informados que após já terem transitado pela Rodovia Marechal Rondon, próximo a extinta praça do pedágio de Glicério deixaram a pista e adentraram na estrada municipal que dá acesso ao bairro Scardovelli. Neste ponto um dos fiscais chegou a observar que na dianteira uma moto Honda, com duas pessoas, havia tomado o mesmo rumo, mas, sem desconfiar de que algo de errado poderia ocorrer, seguiram o percurso. Mais adiante, após terem percorrido cerca de dois quilômetros, os fiscais foram surpreendidos pelos assaltantes que até então mantinham-se escondidos atrás de uma moita de bambu. Um dos marginais, com uma arma na mão, que aparentava ser um revólver calibre 38, obrigou que o motorista parasse o veículo. Após embarcarem no ônibus, a dupla anunciou o assalto, ordenando que todos deitassem no solo do veículo e mantivessem os rostos voltados para baixo. Os marginais ordenaram também ao motorista manter o percurso que até então era feito. Apesar de apenas uma arma ter sido visualizada, o segundo assaltante mantinha a todo o tempo a mão junto à cintura, insinuando que também estivesse armado.

 

Bolsa

Possivelmente sabedores de que os fiscais haviam efetuado um saque bancário, ordenaram que o dinheiro fosse entregue. Acuado o funcionário entregou uma bolsa contendo cerca de R$ 18.300,00 em dinheiro. Antes que fugissem, o ladrão que aparentemente comandava a ação se apossou da carteira de um dos fiscais. Este funcionário durante todo o tempo foi mantido sob a mira do revólver. A carteira, conforme detalhou, continha R$ 3.600,00 em dinheiro.

Uma segunda sacola, com R$ 25.000,00, um dos funcionários, ao perceber que seriam assaltados, conseguiu esconder sob um dos bancos do ônibus. Antes de fugirem os marginais, descritos como tendo entre 21 e 25 anos, fortes e altos, mandaram que o motorista seguisse o percurso e que os demais passageiros se mantivessem deitados no chão do veículo, o que foi também obedecido. A partir de então, os dois não foram mais vistos. Segundo as vítimas, durante toda a ação os marginais mantiveram os capacetes na cabeça, visando com esta medida dificultar um possível reconhecimento. Apesar deste detalhe, as vítimas do roubo disseram não terem visto nenhuma moto nas proximidades do local da abordagem, o que leva a crer que o veículo foi escondido ou que os dois foram arrebatados por comparsas em algum outro veículo. Horas mais tarde a carteira do funcionário, já sem o dinheiro, foi encontrada jogada às margens da vicinal que liga o município de Glicério a Juritis. Até o encerramento desta edição os acusados não haviam sido presos. (SRF)

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