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CIDADE & REGIÃO

07/08/2018

Criança de oito anos é agredida pela madrasta em olaria

DA REPORTAGEM

Uma mulher, que não teve seus dados divulgados, poderá responder criminalmente por agredir seu enteado, um menino de oito anos de idade, durante a tarde de sábado (04) em uma olaria onde residem, no bairro rural da Bahia, em Penápolis. A criança contou ao Conselho Tutelar que sua madrasta havia lhe agarrado pelo pescoço depois que ele havia deixado cair lixo no chão da casa. Ele está na Casa de Acolhimento - antiga Casa Abrigo - de Penápolis. 
Segundo informações do Boletim de Ocorrência, O Conselho Tutelar de Penápolis recebeu denúncia no último domingo (05) de que a madrasta da vítima teria lhe agredido. Com a informação, uma equipe foi ao local, onde reside a criança, seu pai e a madrasta. Durante conversa com o garoto ele revelou às conselheiras que, na tarde do dia anterior, sua madrasta havia lhe agarrado pelo pescoço e lhe causado arranhões. Ele disse que a agressão ocorreu porque havia deixado cair lixo no chão. 
Consta que as conselheiras conversaram com a madrasta, que estava pelo local, e ela confessou as agressões, mas que o fato havia ocorrido em um momento de raiva, e que estava arrependida. Diante do fato, a criança foi levada à casa de Acolhimento da cidade, onde permanece sendo acompanhada pelo Conselho Tutelar.

Inquérito
Segundo o apurado pela reportagem do DIÁRIO, um inquérito criminal já foi instaurado pela Delegacia de Defesa da Mulher e o caso será investigado pela delegada responsável, Maria Salete Cavestré Tondatto. A madrasta da criança deverá ser chamada nos próximos dias para ser ouvida, bem como o pai do menino e outras pessoas que possam prestar informações sobre as agressões sofridas pela criança.  
O Conselho Tutelar informou que a criança será acompanhada nos próximos dias na Casa de Acolhimento. O caso será relatado ao Ministério Público. De acordo com o apurado, a família envolvida na ação é da cidade de Prata (MG). Vizinhos teriam denunciado a agressão, alegando que esta não seria a primeira vez que o fato acontecia. O pai do menino nunca teria o agredido, mas ele estaria sendo omisso em relação às agressões provocadas pela companheira, motivo pela qual a criança foi encaminhada à Casa de Acolhimento. Ainda de acordo com o apurado, o Conselho Tutelar da cidade de Prata já foi comunicado sobre o fato e deve averiguar a existência de familiares próximos do menino naquela cidade para que, havendo condições, estes familiares possam obter sua guarda provisória.
Cabe ao Juizado Especial definir qual a melhor medida a ser tomada para o bem estar da criança.

(Rafael Machi)

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