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CIDADE & REGIÃO

15/03/2018

Correios: Greve é encerrada e atendimento normalizado

DA REPORTAGEM

Em assembleias realizadas na última terça-feira (13), trabalhadores dos Correios de diversos estados aprovaram o fim da greve deflagrada no início da semana. O movimento chegou a atingir o Centro de Distribuição de correspondências dos Correios de Penápolis. Que fechou suas portas por dois dias. Entretanto, com o fim da paralisação em todo o país, a unidade de Penápolis também retomou suas atividades e os trabalhos seguiram normalmente. A decisão foi tomada após o Tribunal Superior do Trabalho, julgar o impasse sobre o plano de saúde dos empregados. A direção dos Correios defendia a cobrança de mensalidade dos funcionários e restrição do benefício apenas a eles. Os trabalhadores eram contrários a qualquer mudança no sistema, que garantia seguro-saúde a dependentes (incluindo pai e mãe) com pagamento por procedimento utilizado, e não por parcela fixa mensal. O item foi o principal impasse da negociação do Acordo Coletivo de Trabalho, tendo sido encaminhado para análise do TST. O tribunal aprovou a proposta do relator do processo, ministro Aloysio Corrêa, prevendo o pagamento de mensalidades variando por idade e remuneração, na modalidade de co-participação na qual os trabalhadores passam a ter que arcar com 30% dos valores e a empresa, com 70%. Já pais e mães serão cobertos pelo plano até o encerramento do ACT em vigor, em julho de 2019. Em nota, os Correios informaram que na tarde de hoje o TST determinou a manutenção de efetivo mínimo de 80% dos trabalhadores em cada unidade, enquanto durasse o movimento. A diretoria dos Correios classificou ainda o julgamento do TST como um grande avanço. “A decisão ficou distante da nossa proposta inicial, mas é um reconhecimento de que o custeio tem que ser compartilhado e o primeiro passo importante para a sustentabilidade do plano e dos próprios Correios”, avalia o presidente da empresa, Guilherme Campos. Além do plano de saúde, a categoria reivindicava ainda alterações no Plano de Cargos, Carreiras e Salários; suspensão de férias a partir de abril para carteiros, atendentes e operadores de cargas; redução da carga horária e do salário de funcionários da área administrativa; extinção do cargo de operador de triagem e transbordo (responsável pelo processo de tratamento e encaminhamento de cartas e encomendas); fechamento de mais de 2.500 agências próprias por todo o Brasil; não realização de concurso público desde 2011 e planos de demissão voluntária que reduziram o número de funcionários.

(Rafael Machi)

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