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CIDADE & REGIÃO

18/09/2015

Correios de Penápolis pode ter greve na próxima semana

Rafael Machi
Detalhes Notícia
Centro de Distribuição dos Correios em Penápolis também aguarda assembleia sobre a greve

DA REPORTAGEM

Os funcionários dos Correios de Penápolis poderão entrar em greve nos próximos dias, juntando-se aos trabalhadores de Araçatuba e Birigui, que já anunciaram a paralisação de parte de seus trabalhos nesta semana. A definição depende do resultado da assembleia da categoria marcada para hoje, na praça Rui Barbosa, em Araçatuba, e que está sendo comandada pelo Sindicato dos Empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos de Bauru e Região (Sindecteb). Entre as principais reivindicações da categoria, estão reposição da inflação mais reajuste de 10%, contratação de mais funcionários, manutenção do convênio médico, entre outras. De acordo com o diretor sindical de base em Araçatuba, Silvio Prudêncio, para que a greve se estenda a Penápolis é necessário que se mantenha na região, o que será votado em assembleia hoje. “Por enquanto a greve atinge os trabalhadores de Araçatuba, Birigui e região. Entendemos que Penápolis possui um grande Centro de Distribuição e para que haja a paralisação parcial deste setor, é necessário maior consistência do movimento”, explicou. Ainda de acordo com Prudêncio, caso a greve seja mantida em decisão tomada hoje, uma comissão será formada para que, na próxima segunda-feira (21), a movimentação seja concentrada em Penápolis para que haja adesões à greve por parte dos funcionários locais. “Essa comissão deverá estar em Penápolis convidando os funcionários da cidade para que também possam aderir ao movimento grevista. Desta forma, aqueles que se sentirem engajados à causa, poderão participar conosco, brigando por seus direitos diante da empresa”, comentou. 

Contra proposta
Os trabalhadores que optaram pela greve votaram contra a proposta apresentada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Ela prevê R$ 200 de aumento linear para todos os trabalhadores, em forma de gratificação, a ser paga da seguinte maneira: R$ 150 a partir de agosto de 2015 e mais R$ 50 a partir de janeiro de 2016, com incorporação de 25% dos R$ 200 em agosto de 2016; reajuste de 9,56% nos benefícios vale cesta, vale-alimentação/refeição, auxílio para dependentes especiais e auxílio creche/babá a partir de agosto de 2015; incorporação de R$ 150 da Gratificação de Incentivo à Produtividade, que segundo os Correios já está sendo paga desde o ano passado, sendo R$ 100 em janeiro de 2016 e R$ 50 em maio de 2016 e a manutenção do plano de saúde.

Correios
Em nota, os Correios afirmaram terem ingressado com ação de dissídio coletivo junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) no fim da tarde desta quarta-feira (16).
A empresa tomou a iniciativa devido à divisão dos trabalhadores em relação à proposta de acordo coletivo apresentada pelo vice-presidente do TST, ministro Ives Gandra, na última sexta-feira. Na noite de ontem, dos 36 sindicatos dos Correios no Brasil, 17 decidiram não deflagrar paralisação, sendo que 16 aceitaram a proposta do TST. Não houve, portanto, maioria suficiente para a assinatura de acordo. Com isso, a empresa retoma sua última proposta que propõe reajuste de 6% nos salários (3% retroativos a agosto e 3% em janeiro de 2016), além de outros itens.

(Rafael Machi)

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