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CIDADE & REGIÃO

09/09/2012

Corpo de Bombeiros combate incêndios em pastagens

DA REPORTAGEM

A falta de chuvas há mais de dois meses na região de Araçatuba, e o clima muito seco, tem preocupado a população e as autoridades, principalmente o Corpo de Bombeiros de Penápolis, pois com a baixa umidade relativa do ar, o número de ocorrências de incêndio em pastagens também cresce consideravelmente. Para tentar controlar este problema que atinge todo o Estado de São Paulo, o Corpo de Bombeiros implantou a operação ‘Corta Fogo’, visando combater incêndios em pastagens na época de seca. Para o 1º sargento comandante do Posto de Bombeiros de Penápolis, Celso Nonato da Silva, durante o mês de maio começa a haver uma queda na umidade do ar, causando o ressecamento de pastagens e o aumento na probabilidade de incêndios, ocorrências que se tornam rotineiras até o mês de setembro, quando começa o período de chuvas e a umidade do ar volta a se estabilizar. “Este é um período onde ficamos mais alerta com os riscos de incêndios em pastagens. Com o tempo seco, as matas ficam mais vulneráveis e o número de ocorrências sempre aumenta, causando problemas para os moradores locais, que também precisam estar atentos”, comentou. Segundo ele, os focos de incêndio podem ocorrer tanto na área rural como na área urbana. “Na cidade, estes incêndios ocorrem em terrenos baldios e em pequenas pastagens, são mais fáceis de controlar, porém sempre ocasionam algum transtorno para os moradores, principalmente problemas respiratórios”, disse. Normalmente quando acontece um  incêndio urbano, uma grande quantidade de fumaça atinge as casas, obrigando os moradores se retirarem para não haver risco de intoxicação. Entre os principais motivos que ocasionam estes pequenos incêndios está a própria falta de consciência de alguns moradores. Nonato explica que muitas vezes, os focos iniciam depois que moradores colocam fogo em pastos para que a chama realize a limpeza do local, o que é proibido por lei. “Os fortes ventos desta época do ano espalham as chamas pelas diversas pastagens, fugindo ao controle e causando problemas para a população próxima do local”, explicou.

Área Rural
Nesta época do ano, o número de ocorrências também aumenta na área rural. Normalmente o problema ocorre também pela irresponsabilidade das pessoas. “principalmente em beiras de rodovias, os incêndios se iniciam quando motoristas passam pelo local e jogam bitucas de cigarros acesas em matas que já estão secas, isso pode provocar as queimadas e ainda trazer transtornos para motoristas, pois muitas vezes a rodovia precisa ser interditada por conta da fumaça”, ressaltou o sargento. Além disso, há o risco de queimada em áreas de preservação permanente (APP). “Quando isso ocorre, todos nós somos prejudicados, pois se queima uma parte da natureza que ajuda a manter rios e até mesmo o clima mais agradável em nossa região”, comentou. O sargento informa que o trabalho do Corpo de Bombeiros na área rural se volta para a preservação da APP e que normalmente recebe ajuda dos usineiros da região, que também realizam trabalhos de combate ao fogo. “Estes são grandes parceiros principalmente em fogos em plantações de cana-de-açúcar. Nestas ocasiões há o interesse dos usineiros em evitar que o fogo se espalhe pelas plantações, para evitar prejuízos, desta forma eles mesmo colocam caminhões pipas para combater incêndios nestas áreas. Os caminhões que possuem são melhores preparados para este tipo de situação, já que são áreas de difícil acesso”, disse. O Corpo de Bombeiros de Penápolis estuda a compra de um caminhão adaptado para ocorrências rurais, para oferecer melhores condições de trabalhos para os bombeiros em situações como estas. O caminhão possui equipamentos para o trabalho em áreas urbanas, se for concretizada a compra, será com recursos próprios dos bombeiros da cidade. A região de Araçatuba está em terceiro lugar em números de incêndios em vegetações, perdendo apenas para as regiões de São José do Rio Preto e Barretos. (Rafael Machi)

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