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CIDADE & REGIÃO

05/09/2009

Copom: Major garante que atendimento as ocorrências teve melhora

Detalhes Notícia

Em um encontro promovido ontem pela manhã no 2º Batalhão da Polícia Militar do Interior em Araçatuba, o major Wilson Carlos Braz, garantiu que a centralização das chamadas e os serviços prestados pelas companhias militares denominadas como Copom (Centro de Operações da Polícia Militar), trouxe benefícios ao serviço da PM.  Estiveram presentes ao encontro o presidente do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) João dos Santos, o popular Jaó, vereadores Rodolfo Valadão Ambrósio, o Dr. Rodolfo, Ricardinho Castilho e Joaquim da Delegacia, bem como a imprensa penapolense. Este método no qual todos os procedimentos telefônicos da região são centralizados em Araçatuba de onde são repassadas para os quartéis e que está em vigor desde o dia 07 de julho de 2004 vem sendo alvo de reclamações da população em virtude da demora do atendimento a ocorrência.
O major informou, acompanhado do capitão Fábio Renato Basílio, PM chefe do Copom, que no início houve divergências no atendimento. “Tivemos alguns problemas no começo em virtude da demanda ser para um número limitado de chamadas e por isso os policiais precisaram se adequar ao novo atendimento”, diz. Para a implantação deste novo método foram investidos mais de dois milhões de reais em equipamentos como rádios e computadores para que assim os 23 municípios que compõem a centralização de chamadas, entre elas Penápolis, Birigui e Guararapes, totalizando 505 mil habitantes, sejam atendidos. A previsão é que as ligações da região de Andradina sejam centralizadas também no batalhão araçatubense, atingindo assim o atendimento de 43 municípios. “Antigamente se o policial estivesse em uma ocorrência e o telefone 190 tocasse, ele não poderia atender ao chamado por estar prestando serviços, mesmo sendo uma ocorrência grave”, lembra Braz. Com a centralização, incluindo outras regiões paulistas, a pessoa ao acionar o 190 se comunica com um atendente do Copom em Araçatuba, sendo passada as informações em menos de dois minutos ao quartel da área correspondente a ocorrência. 

Trotes
Durante o encontro, o capitão Basílio citou que em acidentes de trânsito sem vítimas, a orientação é para nenhuma viatura policial se dirija até o local, e sim que as partes envolvidas possam ir até o distrito policial mais próximo ou acessar o site da Secretaria de Segurança Pública para elaborar o boletim de ocorrência. “Nosso objetivo é que todas as viaturas estejam empenhadas no patrulhamento pelas cidades”, admite.
O batalhão recebe mais de 1.400 ligações por dia, sendo boa parte de crianças passando trotes. “É importante lembrar que tivemos uma diminuição dos trotes com esta centralização das chamadas na região”, destaca Basílio. Todas as viaturas possuem o aparelho de rádio digital, onde não se tem interferência durante a transmissão das informações que são passadas aos policiais. “O PM pode ficar no patrulhamento 24 horas que irá receber as ocorrências da região e da cidade onde trabalha”, admite Braz. Mesmo com o atendimento feito por 48 policiais militares em cinco turnos, o major cita que falta efetivo para completar o Copom. “Enviamos um ofício para o batalhão de São José do Rio Preto solicitando mais policiais para completar o efetivo e proporcionar um melhor atendimento”, finaliza. (IA)

Foto: Sala do Copom onde são recebidas as chamadas dos 43 municípios que fazem parte da centralização

Copom conta com nove Pontos de Atendimento

No total são nove PA (Pontos de Atendimento) e duas RA (Rádios de Despacho) para receber as ligações dos 23 municípios que fazem parte da centralização. O atendimento que é feito 24 horas por dia conta com 48 policiais militares em cinco turnos, sendo o horário de pico das 10h às 23h. “Com esse método, a cobrança é maior, pois o policial terá que informar todos os dados ao atendente, desde a hora que foi atender ao chamado até o momento em que chega a companhia”, enfatiza Braz. Todas as informações que são recebidas ao Copom são gravadas e arquivadas, podendo ser usadas em possíveis reclamações de populares sobre o atendimento fornecido. Assim que um munícipe solicita os serviços da PM, a informação é passada ao RA, sendo transmitida para a viatura que esteja mais próxima ao local dos fatos. Já nas situações em que a pessoa informa apenas um ponto de referência ao local que está ocorrendo o fato, os atendentes por meio do programa conhecido como Google Maps realizam a pesquisa deste determinado ponto, encontrando assim o endereço. Com base nos dados, o major Braz revelou que todos os meses são reunidos os comandantes das companhias que abrangem o atendimento, onde são passados os dados das ocorrências, fazendo assim novas estatísticas sobre a criminalidade nas cidades, planejando um patrulhamento mais ostensivo em determinados horários e locais. “Antes todos estes dados eram colhidos manualmente e com este sistema não se pode modificar nenhuma informação”, afirma. O Copom trabalha em parceria com sete companhias, entre elas Força Tática, Integrado, Ronda Escolar, Comunitário, Roçam, Trânsito e Ostensivo. (IA)

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