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CIDADE & REGIÃO
12/09/2010
CONSCIENTIZAÇÃO: Materiais que seriam jogados no lixo têm novo destino
DA REPORTAGEM
Para muitas pessoas, garrafas pet, papéis, caixas e outros objetos após o uso têm um destino certo: a lata de lixo. Para a penapolense Suzana Stella, 47 anos, estes variados materiais acabam virando peças, muitas vezes incomuns, mas que tem chamado a atenção das pessoas em adquiri-las. São caixas de presentes, embalagens, utilitários, agendas, quadros, entre outros objetos que não tem mais serventia quando chegam ao fim da sua vida útil. Segundo Stella, a ideia em utilizar estes materiais surgiu em 2006 quando ministrava oficinas usando retalhos para fazer bonecas de pano na Secretaria de Cultura e nos barracões comunitários. "Na maioria das vezes observava o Marcos Filipim ministrando as aulas com materiais recicláveis, o que me fez despertar a paixão em desenvolver esta habilidade", comentou. Ela informou que ao voltar das férias em 2008 resolveu utilizar o papel que seria jogado no lixo para desenvolver formas e objetos personalizados. "Gosto muito de criar, fugindo dos objetos convencionais, abrindo a possibilidades de brincar com o papel, conseguindo fazer uma folha totalmente estampada com cores e desenhos", destacou. Ela recorda que após fazer uma caixa personalizada, comentou com uma amiga de serviço e vendeu o produto por um preço simbólico. "A partir daí as pessoas começaram fazer encomendas e eu confeccionava três caixas por dia", disse. Ela trabalha também com massas coloridas, fazendo vários modelos e formas, bem como personalizando caixas que combinam com o presente. O tempo de duração para confeccionar um produto com materiais recicláveis é relativo, pois depende do modelo e forma que a pessoa deseja. "A procura por estes produtos é maior em épocas de eventos comemorativos", lembrou.
Saúde
Stella ressalta que recentemente teve um problema em uma das suas mãos e pernas, impossibilitando que realizasse suas atividades, inclusive de ministrar aulas de balé no Clube Penapolense e Secretaria de Cultura, no qual faz parte do Balé Municipal. "Há dois meses estou afastada, brevemente farei uma cirurgia para resolver o problema", enfatizou. Ela disse que possui um bom estoque em sua casa caso pessoas se interessem em adquirir algum produto. "Todo o processo que utilizo para confeccionar o objeto é muito limpo e higienizado. Uso também resina que dá uma impermeabilidade total no produto para que não seja danificado", revelou. "Tenho paixão em trabalhar com pessoas de baixa renda, que podem aprender a fazer um utilitário e vendê-lo com valor justo, garantindo o sustendo da casa", finalizou Stella. (Ivan Ambrósio)
Foto: Stella mostra trabalhos confeccionados com papéis que seriam jogados no lixo
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