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CIDADE & REGIÃO

08/02/2009

Conquista: Comerciária consegue reduzir peso em 70 quilos

Detalhes Notícia

A ex-atleta de vôlei, a comerciária Alessandra Lodete Franciscon, 33 anos, graças a uma cirurgia de redução de estômago, conseguiu o que para muitos seria impossível de acontecer.
Seu peso, que já chegou a ultrapassar a barreira dos 140 quilos, voltou a sua época de adolescente, beirando os 70. Alessandra, que é filha do ex-jogador que fez história no Clube Atlético Penapolense, Claércio Lodete, disse que começou a ganhar peso vertiginosamente após abandonar as atividades físicas. “Meu peso, antes de abandonar o esporte, girava em torno dos 65 quilos”, lembrou Alessandra. Na época a equipe penapolense de vôlei participava do Campeonato Paulista da categoria. Após deixar o time, Alessandra parou de praticar qualquer tipo de atividade física, o que, em sua opinião foi a causa principal para que começasse a ganhar peso. “Este fator, aliado ao que eu chamo de relaxo, culminou para que meu peso alcançasse a marca de 140 quilos. Fui deixando e, quando dei por mim, já era uma obesa”, destacou. Péssimos hábitos alimentares, excluindo-se frutas, verduras e legumes, que eram trocados por massas e doces, também, em sua opinião, contribuiu bastante para que ganhasse peso. A fase crítica de sua vida, segundo a comerciária, se deu quando tinha por volta de 17 anos e foi gradativamente piorando a cada ano. “A minha vida estava voltada em comer massas e doces. Apesar de ainda gostar de ingerir doces, as doses atuais são bem menores, até porque, com a cirurgia de redução do estômago, não consigo mais comer muito”, observa.

Extravagância
Alessandra lembra das extravagâncias que fazia. Uma delas foi a de consumir instantaneamente um pote de sorvete usando como cobertura uma lata de leite condensado e um pacote de bombom ao mesmo tempo. “Isto tudo de uma só vez, ou seja, enquanto tinha, eu estava consumindo”, relembra. Beber refrigerante acompanhado de doces e salgados durante a tarde toda e diariamente, era uma constante. “Além do exagero, a qualidade dos alimentos, que eram altamente calóricos, contribuíram para que eu me tornasse uma pessoa obesa”, afirmou a comerciária.

Dificuldades
Mesmo carregando um peso que era o dobro de alguns anos antes, Alessandra afirma que foram poucas as dificuldades, entre elas de locomoção, enfrentadas na época de obesa. “Eu não tinha dificuldade para nada, inclusive para me abaixar, um dos principais problemas das pessoas gordas. A única dificuldade era para comprar roupas, já que dificilmente conseguia encontrar uma vestimenta adequada”, destacou. Os constrangimentos aumentavam no momento de renovar o guarda-roupa, pois, conforme testemunhou a entrevistada, era só ela entrar na loja que a vendedora disparava: ‘Não temos do seu tamanho’. Para tentar disfarçar os vários quilos a mais, a comerciária usava uma velha tática dos obesos de somente usar roupas de cor preta. O preconceito, segundo Alessandra, é o pior pesadelo vivido pelos obesos. “Conseguir um emprego é uma tarefa difícil. Hoje eu trabalho em uma loja, mas, se estivesse com 140 quilos dificilmente teria sido contratada”, ressaltou.

Mudança
A vontade de mudar radicalmente de vida a levou a procurar se informar, em especial com pessoas que vivenciaram na própria pele o problema, para tomar a decisão de realizar a cirurgia. A princípio, preocupada, chegou a desistir da idéia, mas durante o transcurso decidiu seguir em frente em sua meta. Através de um convênio médico ela realizou todos os exames necessários em 2006. Nos primeiros dois meses o peso corporal recuou para 110, sendo o processo mais lento a partir de então. “Em um ano e meio aproximadamente, meu peso finalmente chegou aos atuais 68 quilos”, destacou. Com uma alimentação regrada, o peso está sendo mantido. “Normalmente como meio pãozinho pela manhã. Se tiver bolo, troco esta metade por uma fatia. Almoço normalmente, mas com moderação. À tarde faço uso de uma pequena guloseima e a noite, janto, mas tudo em pequenas doses”, afirmou. Antes de se submeter à cirurgia Alessandra lembra que fez vários tipos de dietas e tratamentos médicos, sendo que num deles conseguiu emagrecer 29 quilos. “Como meu peso final era muito alto, estes quilos a menos não eram percebidos. Como não causavam empolgação, começava a comer e em pouco tempo engordava tudo de novo”, afirmou. O conselho dela para quem passa pelo mesmo problema que ela já enfrentou, é de antes de realizar a cirurgia, tentar conseguir reduzir o peso através de uma boa dieta. Alessandra é casada com Sandro Donizete Franciscon, conhecido pelo apelido de “Bacho” e o casal tem uma filha, Vitória Lodete Franciscon, 12. (SRF)

Foto: Alessandra chegou a 140 quilos e hoje tem 68

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