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CIDADE & REGIÃO
29/02/2012
Confusão faz detenta ser solta e presa em 24 horas
DA REPORTAGEM
Uma mulher, residente no Jardim Pereirinha, em Penápolis, e que há nove meses estava presa no Centro de Ressocialização de São José do Rio Preto, teria sido solta por engano pelos agentes penitenciários daquela unidade no último domingo, 26. Com isso, ela teve que ser presa novamente em menos de 24 horas, sendo encaminhada novamente para o CR. O fato causou indignação na família da mulher.
Segundo informações da mãe da mulher, os próprios funcionários do CR teriam vindo a Penápolis para prende-la novamente, após perceberem que havia ocorrido um ‘engano’. Ela contou que já na segunda-feira, 27, os funcionários do CR vieram a sua casa procurando a filha, por volta das 19h30. Ela teria saído no portão da casa para verificar o que estava acontecendo, sendo informada que ela precisaria ser levada de volta para a penitenciária. Ainda segundo a mãe, a filha alegou para os agentes que ela havia ido ao Fórum da cidade para assinar seu alvará de liberdade provisória e que tudo estava em ordem, sendo que não haveria motivos para voltar a ser presa. O alvará teria sido emitido pela primeira Vara do Fórum local. A detenta ainda teria falado que entraria na casa para pegar os papéis assinados para comprovar que estava falando a verdade, porém, teria sido impedida pelos agentes que estavam no local fazendo o papel da Polícia Civil. Ela foi levada de volta para o CR no carro dos próprios funcionários. Durante a ação, os agentes alegaram para a família apenas de que havia ocorrido um erro, não mostrando nenhum mandado de prisão ou qualquer documento que provasse que a detenta deveria ser levada de volta. A reportagem do DIÁRIO entrou em contato com o CR de Rio Preto, sendo informada apenas de que eles receberam um alvará de soltura da reeducanda pela primeira Vara Judicial de Penápolis, sendo realizado todo o procedimento necessário e de praxe, já que não havia impedimento algum para sua soltura. Porém, logo após isso foi verificado que havia um mandado de prisão preventivo expedido pela quarta Vara do Fórum da cidade, e este foi cumprido. Quanto ao fato dos próprios funcionários do CR virem a Penápolis realizar a prisão da moça, nada foi comentado. (Rafael Machi)
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