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CIDADE & REGIÃO

07/03/2008

Condenado réu responderá em liberdade

O Tribunal do Júri de Penápolis condenou ontem o réu Helton Luís Monteiro Eleutério, conhecido pelo apelido de “Heltinho”, 29 anos, acusado de ter cometido um homicídio no dia 1º de janeiro de 2005, a cumprir a uma pena de 12 anos. Apesar de o regime imposto é de inicialmente fechado, Heltinho poderá recorrer da sentença em liberdade. Presidido pelo juiz Rodrigo Chammes, o Conselho de Sentença, através de sorteio foi formado por quatro homens e três mulheres. A acusação contou com a atuação do promotor Dório Sampaio Dias enquanto que a defesa ficou a cargo do advogado João Antônio Castilho. O crime ocorreu na rua Alvorada, defronte a Mansão Mashietto, no bairro Villaje, local onde ocorrera naquele dia um baile de Reveillon e teve como vítima o autônomo Fábio Wellington Oliveira Monteiro, o Fabinho. Duas versões foram apresentadas quanto à forma que o crime ocorreu. Para o Ministério Público, que tomou por base o depoimento de testemunhas, Heltinho teria se aproximado de Fabinho, que naquele momento brigava com uma pessoa e efetuado seis disparos de arma de fogo, sendo um deles na nuca. Já, em depoimento, Heltinho garantiu que estava sendo agredido por Fabinho quando uma arma, da qual não soube precisar se estava em poder de seu oponente, caiu próximo dele. Ao se apossar, decidiu efetuar os disparos.
Os dois envolvidos diretamente no caso, Fabinho e Heltinho, haviam participado das comemorações da festa de final de ano dentro do recinto, local onde por volta das 03h00 se envolveram em um primeiro desentendimento. Os dois, entretanto, foram contidos por amigos que apartaram a briga. O réu destacou que, para evitar um novo confronto, já que Fabinho o encarava com constância, foi, junto com a namorada, para o lado oposto do recinto. Entretanto, segundo sua versão, neste local teria ocorrido um novo encontro, quando então Fabinho, afirmando para Heltinho que pertencia a uma facção criminosa, o prometeu matar. Receoso, teria chegado a pedir desculpas pelos desentendimentos. Terminada a festa, quando já haviam deixado o recinto, segundo Heltinho, ao lado da namorada e amigos parou para esperar por uma amiga que estava se despedindo. Neste momento, baseado em suas informações e de testemunhas, iniciou-se uma briga fora da mansão, em que Fabinho agredia uma outra pessoa. Com um soco ele teria derrubado seu oponente. Heltinho, por curiosidade teria se aproximado do tumulto e neste instante Fabinho, ao vê-lo, partiu para uma nova agressão. O réu comentou que, devido ao porte físico avantajado de Fabinho, começou a ser agredido e caiu ao solo. Além de seu oponente, amigos dele ajudavam na agressão. Enquanto estava no solo viu o revólver cair e ao se apossar efetuou disparos até que a arma ficasse descarregada. Na seqüência fugiu correndo, sendo perseguido pelos amigos da vítima por cerca de 300 metros. Posteriormente, pelos jornais, tomou conhecimento do modelo da arma que havia usado. O revólver, segundo ele, dispensou no córrego Santa Leonor. Após o episódio, destacou, sofreu ameaças e um atentado a tiros, porém preferiu não registrar queixa na Polícia. Pelo crime ficou sete meses preso e até ser julgado respondia ao processo em liberdade. Além deste caso, já havia sido processado por estelionato. (SRF)
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