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CIDADE & REGIÃO

22/06/2007

Condenado, réu recorrerá ao processo em liberdade

O réu Antônio Garcia Vieira, 56 anos, conhecido pelo apelido de “Tonin Gato”, foi condenado ontem pelo Tribunal do Júri de Penápolis a quatro anos e oito meses de reclusão, porém com o direito de recorrer em liberdade. Conforme apurado pelo Ministério Público, Tonin Gato é acusado de uma dupla tentativa de homicídio ocorrida no dia 1º de março de 1999. Conforme o que até então havia sido apurado pelo Ministério Público, além de ter tentado matar sua ex-companheira, Aparecida Célia Guolo Alves, na época com 34 anos, um dos tiros teria sido dado em direção à filha da ex-companheira, naquele dia com 14 anos. O casal estava separado e a divisão de bens teria influenciado o crime. Presidido pelo juiz Rodrigo Chammes, o Conselho de Sentença, através de sorteio foi formado por seis homens e uma mulher. O promotor Dório Sampaio Dias atuou na acusação enquanto que o réu teve a defesa do advogado Nassib Chuffi. A dupla tentativa de homicídio ocorreu quando mãe e filha estavam dentro de uma perua Kombi comercializando frutas em uma das ruas do Jardim Tropical. Como chovia naquele momento, as duas mulheres pararam o veículo, momento em que o acusado chegou, na versão colhida pelo Ministério Público, e efetuou cinco disparos contra Aparecida e um em direção à filha. Socorrida a mulher sobreviveu enquanto que Tonin Gato fugiu em uma outra perua Kombi até cair em um buraco nas proximidades do Colégio Agrícola. Por falta de provas Tonin Gato foi absolvido em relação a suposta tentativa de matar a adolescente.

 

Separação

Ao depor ontem o réu afirmou que viveu com Aparecida por um período de dois anos e destacou que tudo ocorreu em decorrência de maldade da sua ex-companheira que, segundo ele, pretendia ficar com seus bens no ato da separação. Ao conhecê-la ele decidiu por abandonar a esposa legítima, da qual vivia com quatro filhos e passou a compor um novo lar. Conforme suas informações, com a separação dos corpos Aparecida teria ficado com todos seus documentos da qual por necessidade ele os requisitava, mas que ela se negava a entregar. No dia dos fatos, conforme declarou, a encontrou e decidiu por cobrar pelos documentos, afirmando que tentou convencê-la, em vão, que para ela os papéis não tinham valor algum. A mulher teria então se negado a promover a entrega, afirmando que estavam em sua residência e, na seqüência, agrediu-o verbalmente. Com o aquecimento nas discussões Aparecida, conforme declarou, teria pegado uma faca no painel do veículo e partido em sua direção. Para se defender e afirmando ter “perdido” a cabeça, sacou a arma, um revólver calibre 32 e efetuou os disparos, negando que um dos tiros, que atingiu a Kombi, teria sido endereçado à adolescente. A arma, segundo ele, havia adquirido no período em que viajava constantemente e com a intenção de se defender. Ao depor Tonin Gato destacou que algumas atitudes da ex-companheira já o mantinha nervoso e citou a descoberta de um veículo Del Rey, ano 1982, que havia adquirido, mas não transferido a seu nome. Aparecida teria se apossado do recibo e registrado em seu nome, o que fez com que perdesse o bem. Ele teria ainda tentado, sem sucesso, convencer a mulher a lhe devolver o carro. Atualmente Tonin Gato reside com a primeira esposa. (SRF)

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