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CIDADE & REGIÃO

09/06/2010

CONDENAÇÃO: Ré culpa companheiro por assassinato de mulher

DA REPORTAGEM

A ré Juliana Aparecida de Almeida, 24 anos, durante interrogatório ontem frente ao Tribunal do Júri de Penápolis, tentou jogar a culpa do assassinato de Ivonete Medeiros de Souza, 35, para seu companheiro, Ricardo Barbosa, 30, em crime ocorrido no dia 23 de maio de 2007. Para o promotor Dório Sampaio Dias, o depoimento da autora foi uma estratégia usada para tentar se livrar da condenação. Como nas circunstâncias em que o crime ocorreu dificilmente Juliana poderia alegar legítima defesa, restou somente à possibilidade da negação do crime. Os argumentos não convenceram os jurados que ao final dos trabalhos a condenaram a cumprir uma pena de 16 anos em regime fechado. Os trabalhos foram presididos pelo juiz Rodrigo Chammes e a defesa foi feita pelo advogado João Luiz Buzinaro, enquanto que o Conselho de Sentença, através de sorteio foi formado por cinco mulheres e dois homens. O homicídio ocorreu no município de Barbosa, e para o Ministério Público teve motivação passional. Ao contrário do que a ré alegou ontem, segundo o que havia sido apurado pelos policiais barbosenses, Juliana invadiu a residência de Ivonete, na rua Dona Ricardina, no citado município, e armada com uma faca a matou. Em ato contínuo, também feriu Ricardo, o que caracterizou uma tentativa de homicídio. Conforme o apurado, o crime ocorreu por volta de 01h00 da madrugada e foi facilitado pelo fato de o casal agredido estar dormindo em uma cama. Os laudos do Ministério Público apontam que a motivação seria o fato de Juliana ter vivido uma união estável com Ricardo por um período de três anos e provavelmente não concordava com a separação ocorrida dois meses antes do crime. As investigações concluíram que havia ocorrido uma primeira separação do casal, algum tempo antes do crime. Ricardo passou a partir de então a morar com Ivonete, mas como esta união também não havia dado certo, ele teria voltado a viver com Juliana. Mas, novamente o casal se separou e outra vez Ricardo foi viver com Ivonete. Inconformada com a situação, a ré decidiu matar o casal. Ivonete recebeu três golpes que foram fatais e Ricardo somente não morreu porque ao receber a primeira facada, que atingiu o braço esquerdo, conseguiu entrar em luta corporal com a mulher e desarmá-la. Neste depoimento a ré alegou que apenas agrediu Ivonete e, segundo ela, apesar de não ter visto o então companheiro aplicando os golpes, eles, segundo a ré, teriam sido dados por Ricardo. Ela teria se retirado do quarto e ao voltar a moradora já estava ferida. Segundo Juliana, acatando a uma sugestão de Ricardo, teria confessado o crime aos policiais com a promessa de que o companheiro posteriormente assumisse o delito. Esta versão, entretanto, não convenceu ao promotor. Para ele, Juliana não se conformava que o então companheiro mantivesse uma relação com uma mulher mais velha do que ela, e premeditou o crime. Consta que a ré tem um passado de violência, o que inclui inclusive uma forte agressão com uma barra de ferro contra um carcereiro da Cadeia Feminina de Bilac, onde cumpria pena. Após o julgamento a ré foi encaminhada para uma cadeia feminina da região. (SRF)

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