Classificados

VÍDEOS

Penápolis no programa Cidade contra Cidade do SBT em 1989
Residência pega fogo em Penápolis

CLIMA

Tempo Penápolis

fale com o DIÁRIO

Fone Atendimento ao assinante & comercial:
+55 (18) 3652.4593
Endereço Redação e Comercial: Rua Altino Vaz de Mello, 526 - Centro - CEP 16300-035 - Penápolis SP - Brasil
Email Redação: redacao@diariodepenapolis.com.br
Assuntos gerais: info@diariodepenapolis.com.br

CIDADE & REGIÃO

21/02/2010

Comportamento: Como se adaptar ao fim do horário de verão

Detalhes Notícia

DA REDAÇÃO

Mexer os ponteiros do relógio no fim do horário de verão é fácil. Difícil é acertar o horário biológico. Moradores de três regiões do Brasil tiveram que atrasar os relógios em uma hora na madrugada deste domingo (15). A mudança parece pequena, mas que mexe com o sono de muita gente. Não são todos os brasileiros que encaram essa mudança. Só os estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste adotam o horário de verão, que desta vez começou em 19 de outubro do ano passado. Para muitas pessoas, esse fim de semana representa também o fim de um tormento. Não é só uma impressão. Os médicos dizem que é realmente mais fácil se adaptar ao fim do que ao início do horário de verão. Isso porque a luz do dia funciona como um "despertador" e o organismo sofre bem menos para acordar quando já amanheceu. O cérebro recebe a informação assim: a luz entra pelos olhos e chega a um ponto chamado núcleo supraquiasmático, uma espécie de "marca-passo" da vigília. É ele que deixa a pessoa alerta. No horário de verão, como demora para clarear, o marca-passo é ativado mais tarde. A luz do dia também é importante porque inibe a melatonina, substância que provoca o sono. "O ideal é não mudar o horário para o organismo. Entretanto, se o horário vai ser mudado, a melhor coisa para readaptar é você viver a vida naquele horário novo que lhe é imposto”, aconselha a neurologista Dalva Poiari.

País economizou R$ 4 bi com horário de verão

Com o fim do horário de verão, o país economizou R$ 4 bilhões ou o equivalente a 2 mil megawatts, segundo o Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Em 2007 a economia foi de 2.037 megawatts, segundo a assessoria do ministério. Para o ministro, esses quase quatro meses de horário de verão adotado pelas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste equivalem a "65% de toda a energia que o Rio de Janeiro consome ou 85% do que Curitiba consome". Para ele, esta economia nos conduz a uma "segurança energética". Lobão disse ainda que o consumidor já pode ficar tranquilo até 2013 e garantiu que não faltará energia. "Não há nenhum risco". Segundo ele, o país tomou medidas necessárias para produção e transmissão de energia nos últimos anos, depois do chamado Apagão. Ele disse ainda que "o país retomou a construção de Angra 3 e de mais linhas de transmissão".  Sobre a possibilidade de incentivo às energias alternativas, Lobão apenas disse que "o Brasil possui a matriz energética mais limpa do mundo". E lembrou que a produção de energia eólica é "quase o dobro [de custo] da energia hídrica". O ministro disse que as usinas termoelétricas "são estratégicas" e que só devem ser usadas em caso de extrema necessidade por causa do alto custo de produção. Lobão disse que "o país já trabalha na construção das linhas de transmissão mesmo antes do término das obras das usinas no Rio Madeira". Segundo ele, isso demonstra a atenção que o Brasil tem no momento com a questão.

CONFIRA MAIS FOTOS NO JORNAL IMPRESSO.

VEJA TODAS AS NOTÍCIAS

© Copyright 2024 - A.L. DE ALMEIDA EDITORA O JORNAL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total do material contido nesse site.

Política de Privacidade