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CIDADE & REGIÃO

16/10/2011

COMPETIÇÃO: Atletas revelam curiosidades sobre as Olimpíadas Escolares

Rafael Machi
Detalhes Notícia
Time feminino de Vôlei do Guarujá, distante 580 km de Penápolis, veio participar da competição

DA REPORTAGEM

Após uma semana de competições, terminou ontem, 15, a Final Estadual da Olimpíada Escolar do Estado de São Paulo – Categoria Infantil. Durante todos esses dias Penápolis esteve muito movimentada. Diariamente grupos de atletas com seus uniformes de jogos eram vistos circulando pela cidade, além de diversos ônibus de outros municípios estacionados próximos aos locais dos jogos. As escolas estaduais e municipais mantiveram a movimentação de pessoas que entravam e saiam dos prédios, porém, não carregavam cadernos e estojos, mas bolas e outros acessórios fundamentais para a prática esportiva. Para a assistente social Mariana Soares Martins, 25 anos, a realização dos jogos na cidade é importante para o incentivo à prática esportiva. “Fico feliz por isso, dessa forma os jovens se sentem motivados a praticarem esportes e competirem de forma que possam buscar grandes vitórias e cheguem a finais como esta”, comentou. Foram mais de três mil pessoas compondo as 150 delegações vindas de várias cidades, como a delegação de Santos, litoral paulista, que mesmo há 580 quilômetros de Penápolis, trouxe uma grande delegação e teve boa representação durante os jogos. A equipe permaneceu alojada na escola Maria Luiza Bernardes Nory, no jardim Eldorado e alguns atletas conversaram com a reportagem do Diário e falaram sobre a experiência de participar da final da Olimpíada Escolar e ficar fora da cidade natal.

Preparação
A cidade de Santos esteve representada pela equipe masculina e feminina de basquete. Para o treinador da equipe, Flávio Adegas, o time passou por grande preparação desde o início do ano para participar desta Olimpíada. “Sabíamos que nossa equipe era forte e que podíamos chegar a final, por isso estivemos bastante empenhados e motivados para participar das competições, felizmente fomos bem sucedidos e conseguimos chegar a tão sonhada final”, comentou. O time masculino representa a escola estadual Luiza Macuco, localizada em Ponta da Praia, e já possui tradição em Olimpíadas Escolares, pois a escola já foi campeã na categoria mirim, em 2011, e vice-campeã na categoria infantil em 2010. Ontem o time disputaria a final contra a equipe de Franca. O treinador destacou o bom nível técnico dos jogadores durante esta competição. “A cada ano as equipes estão participando com um nível melhor e o desempenho dos jogadores é surpreendente, o que nos anima ainda mais, pois além da rivalidade dentro de quadra, ainda temos uma excelente troca de experiências”, ressaltou. Para o jogador André Luiz Júnior, 15 anos, a oportunidade de participar da Olimpíada está sendo ótimo. “Tivemos um treinamento muito bom e sabemos que pelo fato de estarmos na final já somos vitoriosos”, disse. Experiência o time tem de sobra, pois contam com o jogador Kauê Santos, 15 anos, que joga pelo clube Internacional de Regatas, em Santos, e recentemente foi convocado para jogar pela Seleção Brasileira de Basquete Sub-15. “É uma honra, jogar pela seleção e representar minha escola. A motivação é grande para mim e para meus companheiros, já que todos nós buscamos sucesso no esporte”, afirmou.

Sorte
Tanto para André como para Kauê, a sorte sempre precisa acompanhar os jogadores, por isso eles destacam algumas “táticas” para estarem sempre bem nas competições. André não dispensa os equipamentos de segurança. Sinto-me melhor com eles, mais concentrado e seguro, o que me motiva jogar sempre melhor. Para Kauê o “amuleto” é outro, ele não dispensa a tradicional cueca vermelha, companheira inseparável na hora do jogo. “Não sei por que, mas me dá sorte, então sempre jogo com ela, e ao contrário do que muitos pensam, ela está sempre limpinha, afinal isso faz parte do “truque”, diz Kauê aos risos. Outra superstição curiosa é a do companheiro de partida Rafael Costa, o “Ceguinho”, 17 anos. Ele ganhou o apelido por sempre jogar com óculos de proteção, mas este não é seu amuleto de sorte. Ele explica que para entrar em quadra é sempre necessário molhar os cabelos. “É mania, não entro em quadra sem molhá-los”, explicou. Os companheiros dizem que Ceguinho tira forças de seus cabelos, assim como o personagem bíblico Sansão. 

Adversário Natural
Mesmo com toda a experiência dentro da quadra, os jogadores tiveram muitas dificuldades com o calor. “Já estive aqui em outras oportunidades disputando outras Olimpíadas Escolares, portanto, já sabia que a cidade é quente, mas este ano está pior, o que dificulta os jogos, já que nos cansamos mais rápido, exigindo um esforço físico bem maior”, comentou Kauê. Segundo o treinador do time, o calor faz parte do clima de Santos, porém, o ar ainda é úmido devido à proximidade com o mar, o que não encontram em Penápolis. “A umidade relativa do ar está muito baixa e estamos encontrando algumas dificuldades por conta disso, mas nos adequamos de maneira favorável e estamos nos dando bem”, afirmou Flávio. A equipe de basquete masculino de Santos conta com 12 atletas. (Rafael Machi)

Saudade de casa também faz parte dos jogos

Ficar tanto tempo fora de casa também pode gerar um desconforto para os atletas, pelo menos é o que dizem as jogadoras de vôlei representantes da cidade do Guarujá. Segundo a meia Natália Magalhães de Oliveira, a saudade da família e amigos é grande, por isso ela sempre procura meios para diminuir a distância entre ela e seus parentes. “É difícil ficar longe de todos, felizmente temos as nossas amigas dos jogos, além daqueles que sempre encontramos através das competições. Os professores também são muito importantes para nós, afinal são eles que sempre estão nos motivando”, revelou. Natália diz que possui alguns objetos que sempre leva durante as competições; entre eles estão as fotos de seus pais, irmão, além de uma carta escrita por sua melhor amiga especialmente para que ela levasse em suas viagens. “São coisas que carrego comigo e que olho quando estou com muita saudade, é uma forma de lembrar de todos e me sentir mais confortada”, ressaltou. Para a líbero Brina Salustiano da Silva, 16, levar fotos e outras lembranças de amigos e familiares só faz aumentar seu sentimento de saudade. “Não trago essas coisas, pois sou muito emotiva, se estiver com saudade da minha mãe, por exemplo, e ver sua foto, ai eu choro mais. Pra matar a saudade sempre estou ao celular falando com ela, mas ainda choro quando desligo”, disse Bruna. Mesmo com saudade de casa, as jogadoras afirmam que o espírito esportivo e vontade de ganhar sempre as motivam nas competições. “O vôlei é algo que gostamos muito e fazemos por amor, isso nos dá forças para estarmos sempre viajando e dando nosso melhor, mesmo estando longe de casa e com aquela saudade da família”, finalizou Natália. (RM)

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