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CIDADE & REGIÃO

25/03/2018

Comer fora de casa necessita de atenção ao orçamento

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
Elissa Moreli procura opções de alimentação saudáveis e baratas para não afetar seu orçamento

DA REPORTAGEM

Almoçar fora de casa está 3,64% mais caro em todo o Brasil. É o que revela a pesquisa “Preço Médio da Refeição” divulgada pela ABBT – Associação Brasileira das Empresas de Benefício ao Trabalhador. A pesquisa, realizada nas cinco regiões brasileiras, indicou o valor médio desembolsado pelo trabalhador em território nacional: R$ 34,14. 
A região Sudeste registrou preços ligeiramente acima da média Brasil: R$ 34,49. As regiões Norte e Centro-Oeste apresentaram os menores valores: R$ 32,77 e R$ 32,87, respectivamente. O estudo é realizado anualmente desde 2003, com restaurantes e lanchonetes que aceitam voucher refeição (cartão eletrônico ou papel) como forma de pagamento, em 51 cidades do país. Desde 2014, a pesquisa tem sido realizada pelo Datafolha. Foram visitados 4587 estabelecimentos comerciais no final de 2017.
Contrariando esta pesquisa, a gestora de mídia digital, Elissa Natalie Moreli, de 28 anos, é do tipo de pessoa que, mesmo comendo fora de segunda a sexta-feira, consegue manter gastos menores com a alimentação. 
Segundo ela, por mês, seus gastos ficam em cerca de R$ 300. Ela mora em Avanhandava e trabalha em Penápolis, por tanto, os restaurantes e lanchonetes acabam sendo sua única opção. “Acabo fazendo um balanço sobre meus gastos e reservo determinada quantia para gastar com alimentação, isso me ajuda a não fugir do meu orçamento e permite com que eu possa me adequar conforme o dinheiro que tenho”, afirmou. Isso por que ela procura, com o avançar do mês, outras opção de alimentação. “Principalmente no fim do mês, quando o dinheiro vai acabando. Procuro comer, por exemplo, salgados, que acabam saindo mais barato, e outras opções”, revelou.
Mesmo almoçando em restaurantes, Elissa sempre procura locais mais baratos. “Aqui em Penápolis encontro bons lugares para almoçar com preços bastante acessíveis. O prato feito é a melhor opção. Procuro restaurantes que ofereçam boa comida e com higiene. Uma alimentação balanceada também acaba pesando na hora de escolher o local e o prato”, ressaltou. 
Para economizar na hora do almoço, a jovem revelou que é preciso ter outros cuidados para que a refeição não saia do orçamento. “Além do prato feito, existem algumas coisas a mais nas quais é preciso ter cuidado. Por exemplo, na hora de tomar um refrigerante, uma sobremesa ou o simples chocolate. São opções que precisam entrar no orçamento e que, se não houver controle, acabam colaborando para o aumento considerável nos gastos”, enfatizou.

Inflação
A inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2017 com alta acumulada de 2,95%. É a menor taxa desde 1998. De acordo com o IBGE, que calcula o IPCA, os alimentos consumidos em casa (-4,85%) foram responsáveis pela queda na inflação. Entretanto, a alimentação fora de casa se manteve em alta no ano: + 3,83%, segundo o IPCA. “Acreditamos que outros custos, como gás de cozinha, luz e água, por exemplo, pressionaram os estabelecimentos a fazerem o repasse para o preço final aos consumidores”, afirma Jessica Srour, diretora-presidente da ABBT.

(Rafael Machi)

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