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CIDADE & REGIÃO

23/03/2007

Coletiva: Saúde desmente caso de dengue hemorrágica

O prefeito João Luís dos Santos, juntamente com representantes da Secretaria Municipal de Saúde de Penápolis e do Serviço de Vigilância Sanitária e Epidemiológica, esclareceu, em entrevista coletiva realizada ontem na Macro II, que a cidade não é um caso isolado de epidemia de dengue, afirmando que os índices do município são os menores da região.

A chefe da Vigilância, Rosalícia Lundstedt, disse que não procede a informação de que houve um caso de dengue hemorrágica na cidade. A informação teria alarmado a população esta semana. “Houve sim um caso de dengue com complicações, mas foi encaminhado até a cidade de Araçatuba e tratado por um médico infectologista”, elucidou ela.

Atualmente, há 267 casos confirmados e vários outros esperando por confirmação.

Ainda segundo Rosalícia, é importante que, mesmo as pessoas que já tiveram dengue, façam os exames, já que existem diferentes tipos de vírus. “Não repassar a informação de infectados por parte do médico à Vigilância caracteriza um crime, segundo o artigo 64 da lei 10.084”, completou ela.

Os demais presentes na coletiva também ressaltaram a necessidade de um trabalho permanente, pois é constatado que 90% dos criadouros são provenientes das residências. O trabalho público vem sendo feito há mais de dois anos e intensificado nos últimos tempos.

 

Solução

Em relação ao sistema conhecido como pulverização, foi divulgada a aquisição de duas máquinas e uma terceira estaria a caminho para que o trabalho continue a ser realizado. Ainda durante a coletiva, foram expostos dois pontos críticos: o primeiro é que, quanto mais veneno, mais resistente o mosquito fica; o segundo é que, com esta prática, não é possível destruir os criadouros.

Uma das alternativas vistas pelo prefeito inclui a criação de leis municipais para delegar maior poder ao município com relação ao combate a dengue. “Não deixando de respeitar o que diz a Constituição”, argumentou ele.

A Secretaria Municipal de Saúde foi convidada a participar de um curso em São José do Rio Preto para discussão de um complexo homeopático que diminui o número de dias em que o vírus da dengue permanece na corrente sanguínea, amenizando os sintomas. Serão estudados os procedimentos para uma possível utilização deste complexo nos pacientes de Penápolis.

Mesmo com estas medidas, a responsável pela Secretaria de Saúde, Cristina Fogolin, diz que nenhuma destas ações combate a doença se praticadas isoladamente. “A população poderia ajudar muito se seguisse as instruções, acabando assim com a epidemia”, comentou Cristina.

Após os esclarecimentos, as equipes da Vigilância presentes na coletiva seguiram com os trabalhos da operação “pente fino”, realizada casa a casa e que envolve 80 pessoas, entre agentes comunitários e de saneamento. (PH)

 

Dengue: Sintomas

 

O Aedes aegypti se prolifera dentro ou nas proximidades de habitações (casas, apartamentos e hotéis), em qualquer lugar que acumule água limpa (caixas d'água, cisternas, latas, pneus, cacos de vidro e vasos de plantas). Os sintomas mais comuns da doença são febre, dores pelo corpo - principalmente nas articulações - e dor de cabeça. Também podem aparecer manchas vermelhas na pele e, em alguns casos, sangramento, mais comum nas gengivas. Ao perceber os sintomas, a pessoa deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua casa. Secom – PMP

 

Perguntas e respostas sobre a Dengue:


1) O que é dengue?

A dengue é uma doença febril aguda. A pessoa pode adoecer quando o vírus penetra no organismo, pela picada de um mosquito infectado, o Aedes aegypti.

 

2) Quanto tempo depois da picada aparece a doença?

Se o mosquito estiver infectado, o período de incubação varia de três a 15 dias, sendo em média de cinco a seis dias.

 

3) Quais são os sintomas da dengue?

Os sintomas mais comuns são febre, dores no corpo, principalmente nas articulações, e dor de cabeça. Também podem aparecer manchas vermelhas pelo corpo e, em alguns casos, sangramento, mais comum nas gengivas.

 

4) O que se deve fazer se aparecer alguns desses sintomas?

Buscar o serviço de saúde mais próximo.

 

5) Como é feito o tratamento da dengue?

Não há tratamento específico para o paciente com dengue clássica. O médico deve tratar os sintomas, como as dores de cabeça e no corpo, com analgésicos e antitérmicos (paracetamol e dipirona). Devem ser evitados os salicilatos, como o AAS e a Aspirina, pois seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. É importante também que o paciente repouse e beba bastante líquido. Já os pacientes com Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) devem ser observados cuidadosamente para identificação dos primeiros sinais de choque, como a queda de pressão. O período crítico ocorre durante a transição da fase febril para a sem febre, geralmente após o terceiro dia da doença. A pessoa deixa de ter febre e isso leva a uma falsa sensação de melhora, mas em seguida o quadro clínico do paciente piora. Em casos menos graves, quando os vômitos ameaçarem causar desidratação, a reidratação pode ser feita em ambulatório. O Ministério da Saúde alerta que alguns dos sintomas da dengue só podem ser diagnosticados por um médico.

 

6) A dengue pode levar à morte?

A dengue, mesmo na forma clássica, é uma doença séria. Caso a pessoa seja portadora de alguma doença crônica, como problemas cardíacos, devem ser tomados cuidados especiais. No entanto, a dengue é mais grave quando se apresenta na forma hemorrágica. Nesse caso, se tratada a tempo, o paciente não corre risco de morte.

 

7) Quais os cuidados para não se pegar dengue?

Como é praticamente impossível eliminar o mosquito, devem-se identificar objetos que possam se transformar em criadouros do inseto transmissor. Por exemplo, uma bacia no pátio de uma casa representa um risco, porque, com o acúmulo da água da chuva, a fêmea do mosquito poderá depositar os ovos neste local. Então, o único modo é limpar e retirar tudo que possa acumular água e oferecer risco. Em 90% dos casos, o foco do mosquito está nas residências.

 

8) Depois de termos dengue, podemos pegar novamente?

Sim, podemos, mas nunca do mesmo tipo de vírus.  O paciente fica imune ao tipo de vírus que provocou a doença, mas ainda poderá ser contaminada pelas outras três formas conhecidas do vírus da dengue.

 

9) Pode-se pegar dengue de uma pessoa doente?

Em hipótese alguma. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento.

 

10) Quantos tipos de vírus da dengue existem?

São conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4, sendo que no Brasil não existe circulação do tipo 4.

 

11) Existe vacina contra a dengue?

Ainda não, mas as comunidades científicas internacional e brasileira trabalham firmemente neste propósito. Estimativas indicam que deveremos ter um imunizante contra a dengue em cinco anos. A vacina contra a dengue é mais complexa que as demais. A dengue, com quatro vírus identificados até o momento, representa um desafio para os pesquisadores. Será necessário fazer uma combinação de todos os vírus para que se obtenha um imunizante realmente eficaz contra a doença.

 

12) Por que essa doença ocorre no Brasil?

A dengue é um sério problema de saúde pública em todo o mundo, especialmente nos países tropicais como o nosso, onde as condições do meio ambiente, aliadas a características urbanas, favorecem o desenvolvimento e a proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Mais de 100 países em todos os continentes, exceto a Europa, registram a presença do mosquito e casos da doença.

 

13) O inseticida aplicado para matar o mosquito da dengue e a nebulização (fumacê) funcionam mesmo?

Sim, funcionam. Tanto os larvicidas quanto os inseticidas distribuídos aos estados e municípios pelo Ministério da Saúde têm eficácia comprovada, sendo preconizados por um grupo de especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os larvicidas servem para matar as larvas do Aedes. São aqueles produtos em pó, ou granulados, que o agente de combate à dengue coloca nos ralos, caixas d’água. São os locais onde há água parada que não pode ser eliminada.

Já os inseticidas são líquidos espalhados pelas máquinas de nebulização, que matam os insetos adultos enquanto estão voando, pela manhã e à tarde, porque o Aedes tem hábitos diurnos. O fumacê não é aplicado indiscriminadamente, sendo utilizado somente quando existe a transmissão da doença em surtos ou epidemias.

 

(*) Fonte: Ministério da Saúde
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