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CIDADE & REGIÃO

24/04/2012

Coleta Seletiva: Aquecimento da economia melhora vida das pessoas

O diretor presidente do Departamento de Água e Esgoto de Penápolis (DAEP), Lourival Rodrigues dos Santos, informou que está atuando juntamente com a diretoria da Cooperativa dos Recicladores de Penápolis (CORPE)  buscando uma solução para o acúmulo de material reciclável ao lado do barracão da entidade que, pela falta de pessoal, não consegue atender a demanda.
Segundo o diretor do Daep, o aquecimento da economia e novas oportunidades de emprego, de forma crescente desde o Governo Lula e que continuam com a presidenta Dilma (que teve reflexos em Penápolis) fizeram com muitas pessoas que atuavam na Corpe - a maioria homens - conseguissem emprego com registro em Carteira Profissional. “Dessa forma eles deixaram a cooperativa, que agora é conduzida mais por mulheres. Até a coleta, que era feita por homens, agora tem mulheres trabalhando”, disse o diretor, explicando que a falta de pessoal prejudica a continuidade do trabalho dentro da normalidade.

Soluções
De forma conjunta com a Corpe, o Daep está buscando soluções para resolver o problema, que também é vivido por cooperativas de outras cidades da região por sentirem os reflexos de uma economia aquecida. “Não é só Penápolis que registra essa dificuldade”, explicou Lourival.
Na sua avaliação, toda a cidade deve trabalhar em busca de solução para o problema, inclusive os vereadores que criticam o trabalho da Corpe, que recebe apoio do Daep na distribuição das sacolas, do veículo para coleta do material e até mesmo o barracão usado pela cooperativa para acomodação do material coletado. “Mesmo assim, estamos buscando uma solução”, desabafou o diretor.

Histórico
Antes da criação da CORPE, existiam aproximadamente 35 pessoas com suas famílias, incluindo crianças, que viviam catando e separando o lixo domiciliar que era descarregado dos caminhões de lixo no aterro sanitário do município de Penápolis (SP). Estas pessoas, além de permanecerem em área proibida, trabalhavam no lixo sem nenhum equipamento de proteção e sem condições de higiene, ficando em contato direto com o lixo e também com animais como urubus e ratos, portanto, sem nenhuma imunidade contra doenças contagiosas. A situação destas pessoas era degradante, chegando ao fato de comer diariamente os restos de alimentos encontrados no lixo e disputando-os com os animais que se encontravam no local.
Diante da situação que se encontravam os catadores de lixo, a prioridade do projeto era retirar estas pessoas do lixo e oferecer-lhes melhores condições de trabalho. Após analisar experiências em outros municípios concluiu-se que a melhor forma para retirar as pessoas do lixo seria a criação de uma cooperativa de trabalho.
Todos os objetivos estão sendo alcançados, os ex-catadores de lixo estão trabalhando na CORPE e não há mais nenhuma pessoa que vive como catador de lixo no aterro sanitário. O aterro sanitário, que antes tinha baixa classificação pelo órgão fiscalizador CETESB, agora se enquadra nos padrões técnicos de funcionamento. A população também está contribuindo através de sua participação na coleta seletiva. 

Daep/Secom -PMP 

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