Classificados

VÍDEOS

Residência pega fogo em Penápolis
Penápolis no programa Cidade contra Cidade do SBT em 1989

CLIMA

Tempo Penápolis

fale com o DIÁRIO

Fone Atendimento ao assinante & comercial:
+55 (18) 3652.4593
Endereço Redação e Comercial: Rua Altino Vaz de Mello, 526 - Centro - CEP 16300-035 - Penápolis SP - Brasil
Email Redação: redacao@diariodepenapolis.com.br
Assuntos gerais: info@diariodepenapolis.com.br

CIDADE & REGIÃO

14/11/2010

Co-gestão entre Santa Casa e Pronto Socorro está próxima

A Prefeitura Municipal e a Santa Casa de Penápolis elaboram um estudo desde o mês de setembro para viabilizar a co-gestão dessas entidades no Pronto Socorro Municipal. Uma comissão foi formada com a anuência do prefeito João Luís dos Santos e do presidente da Irmandade da Santa Casa de Penápolis, Sr. Waldir Ruffato Pereira. Os membros da comissão colaboraram na elaboração do documento intitulado “Estudos relativos à co-gestão: Pronto Socorro Municipal”, onde se propõe as diretrizes que conduzem todo o processo de uma possível parceria entre o poder público e a Santa Casa para a co-gestão desta unidade de saúde. O referido documento será entregue ao prefeito João Luís dos Santos e ao presidente do hospital Waldir Ruffato para que possam analisá-lo e optar pela efetivação ou não da co-gestão do Pronto Socorro, que deverá ser anunciada nos próximos dias. De acordo com Roberto Bastos, administrador hospitalar e membro da comissão, o documento apresenta 14 pontos que permitem a viabilização do projeto, fundamentado por pareceres de caráter técnico-administrativo, financeiro, jurídico, de enfermagem, da direção técnica e da direção clínica deste hospital para conclusão do estudo.
     
Valor do plantão
O secretário municipal de Saúde, Antonio Sidney Marques, ressaltou que um dos pontos a serem destacados é a melhoria do valor a ser pago pelo plantão médico, que terá no seu valor final, além do que já é pago pela Prefeitura, um adicional no valor de R$ 300 por 12 horas trabalhadas, o que representará um plantão na média de R$ 1.100 (incluindo os benefícios já oferecidos pela Prefeitura aos profissionais que trabalham nesta unidade), um dos maiores a ser pago na região. “Acreditamos que a solução dos muitos problemas vividos pelo Pronto Socorro, passa também pela valorização dos médicos que trabalham nesta unidade de saúde”, disse Sidney. No que se refere à questão financeira, o estudo demonstra que a co-gestão representará uma importante economia para os cofres públicos, já que com toda melhoria proposta para o Pronto Socorro, o seu custo mensal será o mesmo que a Prefeitura vem gastando atualmente na sua manutenção. “E para a Santa Casa com a administração do Pronto Socorro, teremos um aporte financeiro na faixa de 15%. Recurso que será de grande valia para que o hospital possa diminuir o seu déficit financeiro mensal, hoje algo em torno de R$70 mil, já considerando as nossas receitas diversas, a subvenção municipal e o programa Pró-Santa Casa 2”, avalia Dr. Antônio Crosatti, Supervisor do Conselho Diretor.

Funcionários
Com relação ao quadro de funcionários públicos do Pronto Socorro, Bastos afirma que em primeiro momento, todos serão mantidos; alguns após o período probatório de avaliação poderão ser colocados à disposição do município, regra que também poderá ser aplicada a médicos. Diante da possibilidade da efetivação da co-gestão, cabe ressaltar que esse procedimento não é inédito, sendo experiências como esta já foram implantadas na Santa Casa de Santos, Votuporanga e mesmo da Santa Casa de São Paulo, a maior do país. Em Penápolis, essa prática poderá se tornar uma uma fonte alternativa de recursos para o custeio do hospital, já que apenas com o recurso do SUS não é possível manter o funcionamento da Santa Casa. Secom – PMP

VEJA TODAS AS NOTÍCIAS

© Copyright 2024 - A.L. DE ALMEIDA EDITORA O JORNAL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total do material contido nesse site.

Política de Privacidade