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CIDADE & REGIÃO

18/09/2007

Clima seco mobiliza bombeiros em todo o Estado

Os paulistas nem precisam abrir os jornais para se darem conta de que o clima está muito mais seco do que o habitual. Eles sentem na pele. E isso porque julho, agosto e setembro já têm fama de serem bem mais secos do que os outros meses do ano. O problema é que neste ano os índices de umidade do ar e precipitação pluviométrica estão bem mais baixos – o que preocupa população e autoridades com a mesma força. Tanto para evitar tragédias ambientais como para poupar bens matérias e a vida de seres humanos, o Corpo de Bombeiros tem tomado uma série de iniciativas a fim de enfrentar este período de estiagem sem atropelos.

De longe, a maior preocupação dos bombeiros diz respeito aos incêndios. As plantações de cana de açúcar, necessárias à produção de etanol, cobrem 17% da área total do Estado e é justamente nelas que os incêndios de grande vulto aparecem. Para se ter uma idéia, dos 40 mil incêndios registrados pelo Corpo de Bombeiros em 2006, 75% ocorreram na mata. Isso quer dizer que a cada dia os bombeiros registram 82,2 queimadas em plantações e fazendas do interior.

 

Prevenção

Recentemente os bombeiros distribuíram um folder com orientações aos cidadãos para evitar a proliferação de queimadas. Afinal, embora ventos frios à noite, clima seco e falta de chuvas contribuam – e muito – para as tragédias, o fator humano é determinante. Diz o panfleto que não se deve jogar pontas de cigarros acessos nas margens das rodovias, deve-se evitar fogueiras próximas às matas e também é preciso ter muito cuidado para não provocar queimadas desordenadas durante a limpeza de terrenos e preparo do plantio. Uma simples ponta de cigarro pode dar início a um incêndio de grandes proporções, adverte o tenente Marcos das Neves Palumbo, do Corpo de Bombeiros. Ele tem observado um aumento no número de queimadas com fins de aumentar a produção de cana de açúcar.

 

Cana

No início de junho, o governador José Serra assinou um protocolo agro-ambiental com produtores para reduzir as queimadas nos canaviais de todo o Estado. Conforme o acordo, a queima da palha de cana nas áreas mecanizáveis do Estado deverá se encerrar em 2014. O prazo anterior permitia a queima até 2021.

Deve-se levar em conta que cada hectare de cana queimado emite 300 quilos de material particulado, o que causa problemas respiratórios e sobrecarrega o sistema de saúde pública. No ano de 2006, os 2,5 milhões de alqueires de cana queimados emitiram 750 mil toneladas de particulados. As emissões de poluentes, já altas, observou Serra, tenderiam a crescer significativamente com a expansão da cultura da cana. “Por isso, resolvemos adotar medidas antecipando os prazos para a eliminação das queimadas”, explicou o governador durante um evento voltado ao setor. Fazendeiros interessados em promover queimadas com fins agrícolas devem notificar os órgãos competentes. A primeira coisa a fazer é informar o Sistema Nacional do Meio Ambiente e, em seguida, seguir as recomendações previstas no decreto 2661/98. (PH)

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