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CIDADE & REGIÃO

17/01/2018

Clima penapolense: Temperatura cresce, em média, 0,3ºC em 2017

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
Fevereiro foi o mês com as temperaturas mais elevadas em 2017

DA REPORTAGEM

Em 2017 os penapolenses sentiram na pele o forte calor registrado durante todo o ano. Segundo dados meteorológicos do Departamento de Água de Penápolis- Daep, a média de temperatura durante todo o ano de 2017 foi de 25,2ºC. Isso significa que a temperatura esteve, em média, 0,3ºC mais elevada do que a registrada em todo o ano de 2016, quando os termômetros do Daep marcaram média de 24,9ºC em Penápolis.
O balanço vai ao encontro de alertas mundiais sobre as altas temperaturas que têm sido registradas em diversos países. Entretanto, o levantamento segue na contramão dos mesmos dados mundiais que apontaram que em 2017 a temperatura média do ar foi mais amena do que a registrada em 2016.
Nos últimos dois anos, no mês de fevereiro foi registrada a maior temperatura média em Penápolis. O aumento obtido neste mesmo mês nos últimos dois anos foi significativo. Enquanto em fevereiro de 2017 a temperatura média foi de 29,4ºC, no mesmo período de 2016 a temperatura foi de 28,8ºC, o que significa um aumento de 0,6ºC.
Por outro lado, fazendo referência às temperaturas mínimas, em julho de 2017 o registro foi menor do que no mesmo período de 2016. Quando se fala em julho do ano passado – mês de menor temperatura média – os termômetros registraram 19,7ºC. A média, neste caso, foi quase 1ºC menor do que a registrada no mesmo período de 2016 – mês de menor registro naquele ano – quando a temperatura mínima foi de 20,8ºC, em média. 

Dias
Se forem levantados os dias em que houve a maior e menor temperatura nos últimos dois anos, também será possível constatar o aumento sentido em 2017. No ano passado, o dia mais quente registrado foi em 8 de março, quando a temperatura chegou a 41,2ºC. Em 2016, o dia mais quente registrado naquele ano foi em 6 de dezembro, quando os termômetros em Penápolis chegaram a marcar 40,8ºC; uma diferença ainda de 0,4ºC.
O mesmo é possível comparar com as temperaturas mínimas. Em 2017 a temperatura mais baixa registrada foi de 7,5ºC, em 10 de junho. A medida chegou a ser 1,5ºC maior do que a mínima registrada em 13 de junho de 2016, quando naquele dia os termômetros marcaram 6ºC. Neste dia, havia sido registrada a menor temperatura daquele ano.
Vale lembrar que as temperaturas registradas podem ser diferentes da chamada sensação térmica, que é a forma como a pessoa pode perceber a temperatura conforme a umidade do ar e a velocidade do vento, variando de menor para maior em relação à temperatura do ar.

Aumento no mundo
Segundo pesquisa recente da revista “Nature Climate Change” a expectativa é de que a temperatura global suba, no mínimo, 2ºC até o ano de 2100. Segundo a pesquisa, este aumento na temperatura pode ser de até 4,9ºC. Para a conclusão, cientistas analisaram dados obtidos entre os anos de 1960 e 2010.
Para fazer o cálculo, os pesquisadores utilizaram dados populacionais da ONU para o 2100, PIB (Produto Interno Bruto) per capita dos países e as emissões relacionados ao PIB. Os valores foram ainda adequadamente combinados às projeções climáticas apresentadas pelo IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), da ONU. Segundo o estudo, seria necessário uma rápida redução das emissões para limitar o aumento da temperatura a 2ºC. A pesquisa ainda afirma, que é pouco provável que seja alcançado o objetivo do Acordo de Paris de zerar as emissões na segunda metade do século. Contudo, a pesquisa não leva em conta legislações futuras que podem modificar as taxas de emissões. Não foram consideradas também possíveis mudanças abruptas relacionadas a diminuições de preços de energias alternativas.

(Rafael Machi)

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