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CIDADE & REGIÃO

11/03/2018

Clealco Penápolis pode não operar em 2018

Arquivo/Diário
Detalhes Notícia
Clealco de Penápolis ainda sofre com a incerteza sobre o início da operação neste ano

DA REPORTAGEM

A Usina Clealco anunciou oficialmente que está iniciando os trabalhos de sua safra 2018 na unidade de Clementina. A previsão é de que até o fim do mês de março a unidade de Queiróz também inicie suas atividades. Entretanto, o grupo comunicou que os trabalhos na unidade de Penápolis ainda são incertos. O anúncio foi feito através de coletiva de imprensa na tarde de sexta-feira (09) com o CEO do grupo, Alberto Pedrosa, que destacou os 10 mil empregos gerados em toda a região abrangida pelas usinas. A expectativa é de que 8 milhões de toneladas de cana-de-açúcar sejam processadas nas duas unidades com início das atividades confirmadas. Pedrosa explicou que o principal problema enfrentado pela unidade de Penápolis é a falta de matéria prima para o início a safra. A previsão para o ano passado era que a usina moesse 1,6 milhão de tonelada, mas houve a quebra de cerca de 10% na moagem. “Infelizmente estamos enfrentando o problema da falta de fornecedores. Temos buscado alternativas na região de Penápolis. Se tivermos a matéria prima, manteremos os trabalhos, caso contrário, optaremos pela paralisação”, confirmou. 
Pedrosa explicou também que a safra do ano passado em Penápolis foi finalizada mais cedo do que o esperado, em meados de outubro, por conta da falta de fornecedores.
Segundo ele, a categoria dos funcionários agrícolas não sofre impactos entretanto, o setor da indústria acabou sendo o mais afetado. “Parte dos funcionários - cerca de 100 - foram mantidos para a manutenção da unidade, entretanto, outra parte foi remanejada para outras unidades. O problema é que com esta incerteza no início da operação, pode haver dispensas dependendo do rumo tomado”, destacou. Ele explicou que todo o trabalho de preparação da usina de Penápolis está sendo mantido. “Desde o fim da safra no ano passado tivemos todo o cuidado em mantermos os maquinários, oferecendo condições para operar neste ano. Hoje a unidade de Penápolis está em uma condição de que, havendo matéria prima suficiente, conseguimos iniciar a moagem em um prazo de uma semana”, explicou. 

Compra
Após decretar recuperação judicial, a antiga Usina Campestre teve sua Unidade de Produção Independente (UPI) comprada em 2013 pelo grupo Clealco pelo valor total de R$ 187 milhões. Deste total, R$ 97 milhões foram referentes aos ativos para a compra do Parque Industrial que foram parcelados até este ano de 2018. Já o restante foi destinado ao pagamento de dívidas com a união, conforme previsto no edital de venda da época.
O valor oferecido pelo Grupo Clealco foi abaixo do valor mínimo estimado para a venda, que era de R$ 315 milhões. Com isso, a proposta precisou ser aceita pelos credores em Assembleia Geral de Credores.
Segundo Pedrosa, o pagamento tem sido feito de acordo com o que havia sido determinado em assembléia na época. Hoje, o valor devido é de apenas 10% do total, segundo o previsto. “Os pagamentos foram feitos em dia conforme o que havia sido estabelecido, seguindo nosso compromisso com todos os envolvidos”, esclareceu.
Pedrosa lamentou a situação vivida pela unidade de Penápolis. “Nós lamentamos uma situação como esta. Lembramos que este é um problema vivido por muitas usinas na região, já que fornecedores estão preocupados com os preços praticados no mercado e que vem afetando o setor de uma maneira geral”, ressaltou. Ele destacou que a melhora depende da aposta dos fornecedores. “Este é um setor que depende 100% dos fornecedores. Isso faz com que eles também precisem acreditar e apostar no setor para seu crescimento. Sem este apoio e incentivo dos fornecedores não há matéria prima e torna a produção de uma usina inviável”, finalizou o CEO da Clealco. (Rafael Machi)

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