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CIDADE & REGIÃO

13/06/2017

Clealco obtém licença da CETESB e inicia safra 2017

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
Na manhã de ontem, a integração de novos funcionários já estava sendo feita na unidade da Clealco de Penápolis

DA REPORTAGEM

A Usina Clealco de Penápolis iniciou neste final de semana a moagem de sua cana da safra 2017. A notícia foi dada com bastante alegria pela direção da unidade em um momento que era visto como delicado por conta da ameaça de impossibilidade de início da operação em vista da demora na emissão de uma licença ambiental que a unidade estava enfrentando junto à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), mas que foi emitida no final da última semana após intervenção do Poder Público Municipal. 
A safra, que era para ter se iniciado no dia 21 de maio, deve ter moagem de 1,6 milhão de toneladas de cana-de-açúcar até o início de dezembro, com faturamento bruto e R$ 250 milhões e gerando 1,1 mil empregos diretos. 
De acordo com o Diretor Superintendente da unidade de Penápolis, Cássio Manin Paggiaro, a usina estava, desde a aquisição de Unidade de Produção Industrial da antiga Campestre, em 2013, funcionando sem a devida licença. “Quando adquirimos este parque industrial já tínhamos o problema da licença que vinha de anos anteriores. Entretanto, isso não nos impedia de funcionar, apesar das multas que a usina vinha arcando por conta da falta desta licença. Mas a usina precisava moer. Primeiro pela questão econômica da cidade e também pela questão de que precisávamos gerar produção para que tivéssemos as condições de fazer as adequações necessárias para a conquista deste laudo”, explicou.
Diante disso, a Clealco firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto ao Ministério Público para que estes ajustes fossem realizados. “Sempre existiu uma preocupação muito grande da Clealco em relação aos empregos gerados em Penápolis. Desta forma, a TAC foi firmada com o compromisso de que, apesar do funcionamento sem a licença, todas as adequações seriam feitas ao longo do tempo, o que foi compreendido pelo Ministério Público e também acordado na compra da unidade. Assim, pudemos gerar os devidos empregos locais e fazer caixa para as adequações necessárias para se funcionar dentro das normas ambientais e de segurança”, ressaltou. 

Resolução
Paggiaro explicou também que mesmo com a TAC, a CETESB emitiu multas à Clealco pela falta da licença ambiental, que vinham sendo pagas pela unidade. Entretanto, para o início da safra de 2017, haviam se esgotados os recursos e a moagem estava comprometida por conta do risco de interdição. “Apesar de todos os ajustes feitos, não podíamos começar a moagem por conta da falta desta licença, já que poderíamos ter a unidade interditada. Fizemos os reajustes restantes, mas ainda esbarrávamos na demora da CETESB em emitir o documento já que existia toda uma burocracia e também outras prioridades”.
Diante do impasse, a administração da unidade procurou o Poder Público Municipal para que houvesse a intervenção e a liberação, o quanto antes, da licença. “Fomos prontamente atendidos e tivemos este fator político trabalhado de forma rápida, já que envolvia diversos trabalhadores e uma economia local que dependia diretamente do início desta safra. Felizmente obtivemos toda a documentação necessária e assim pudemos dar início aos trabalhos”, enfatizou.
De acordo com o Diretor de Operação Maurício Baldi, a Clealco Penápolis investiu cerca de R$ 5 milhões por ano para atender as exigências da CETESB. “Desde a compra da unidade, detectamos o que seria necessário, firmamos a TAC e passamos a investir nas melhorias, até que conseguimos finalizar todo o processo e conquistamos esta licença, o que nos permite pleno funcionamento, acabando de vez com boatos maldosos que vinham sendo feitos na região sobre os trabalhos da Clealco”, finalizou.

(Rafael Machi)

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