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CIDADE & REGIÃO

30/10/2013

Clealco foi a única a realizar oferta pelo PI da Campestre

Rafael Machi
Detalhes Notícia
Participaram do encontro o Juiz da 1ª Vara do Fórum de Penápolis, o administrador e gestor judicial da Campestre, representantes sindicais e da Clealco de Clamentina

DA REPORTAGEM

 

Apenas uma empresa, a Clealco de Clementina entregou ontem o envelope com a proposta – bem abaixo do esperado – para adquirir o Parque Industrial da Usina Campestre de Penápolis que sofre processo de Leilão Judicial definido por assembleia realizada em setembro. A proposta de compra dos Ativos apresentada pela Clealco foi de R$ 97 milhões, valor que decepcionou os mais otimistas, pois o valor levantado sobre a Unidade de Produção Independente (UPI) é de R$ 315 milhões. A proposta apresentada será levada em assembleia a ser realizada no dia 05 de novembro. O encontro para abertura dos envelopes ocorreu no Fórum da cidade e foi acompanhado pelo Juiz da 1ª Vara, Marcelo Yukio Misaka, o administrador judicial da Campestre, Ely de Oliveira Faria, o gestor judicial da Campestre, José Carlos Fernandes de Alcântara, além de representantes da Clealco e dos sindicatos Rural e dos Trabalhadores Rurais de Penápolis. A proposta apresentada pelo grupo de Clementina, no entanto, prevê um gasto total de aproximadamente R$ 350 milhões em um período de cinco anos, sendo este valor referente à compra da UPI e os investimentos que serão feitos para que a Campestre volte a funcionar. Para a compra da UPI, R$ 11 milhões seriam pagos em 15 dias após a efetivação da mesma. O plano prevê que em abril de 2014 seria pago R$ 34 milhões, e em 2015, os valores seriam divididos em três parcelas, sendo a primeira em abril (R$ 1,3 mi), em agosto (R$ 5,2 mi) e em dezembro (R$ 6,5 mi). Esta forma de parcelamento com seus respectivos valores, seria repetido até 2018. Em relação aos investimentos a serem feitos pelo Grupo Clealco, está previsto o pagamento de R$ 90 milhões referentes às dívidas da União e ao Plano de Saneamento; este que é fundamental para que a Campestre tenha a devida autorização ambiental para seu funcionamento. Em relação à manutenção e compra de maquinário o Grupo prevê investimento de R$ 160 milhões. A proposta apresentada pela empresa de Clementina será apresentada em nova assembleia a ser realizada em 05 de novembro no Clube de Campo Lago Azul, pois foi feita com valor abaixo do estipulado para o Parque Industrial.

 

Avaliação

A avaliação foi feita pela empresa MPS Agribusiness Assessoria de Ribeirão Preto. Mesmo com o laudo apontado, algumas premissas foram destacadas para que o valor seja atingido, como o aumento gradual no fornecimento de cana. Para 2014, o fornecimento deve atingir 1,4 milhão de toneladas. Em 2015, 1,8 milhões, e em 2016 o fornecimento deve ser de pelo menos 2,1 milhões de toneladas e 2,5 milhões a partir de 2017. Outros fatores foram levados em consideração na avaliação da MPS, como a localização da Campestre próximo a rodovias importantes do Estado, facilitando o escoamento de produtos; mão de obra qualificada, topografia do terreno; o fato da empresa possuir maior produção de açúcar do que etanol e uma lagoa de resfriamento localizada no interior da usina. Assim como os pontos positivos foram destacados, a MPS também ressaltou pontos negativos da Campestre, como a falta de matéria prima própria, a forte concorrência na região e a necessidade de terceirização de alguns serviços. (Rafael Machi)

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