Cisa estuda criação de Casa de Acolhimento em Barretos

Recentemente, na reunião ordinária realizada pelo Conselho de Prefeitos do Cisa (Consórcio Intermunicipal de Saúde), foram realizados, além da eleição da diretoria, vários debates para acerca de melhorias para os serviços prestados. Entre estas melhorias está a possibilidade de implantação da Casa de Acolhimento em Barretos. A iniciativa, que ainda encontra-se em estudo, trata de implantação de uma unidade do consórcio em Barretos/SP, referência regional para o tratamento de câncer. A referida unidade seria para o acolhimento e pouso dos pacientes das cidades integrantes do Cisa (Penápolis, Avanhandava, Alto Alegre, Barbosa Braúna, Glicério e Luiziânia) que passam por tratamento médico naquela localidade. Na opinião do prefeito de Penápolis e presidente do Conselho de Prefeitos do Cisa, João Luís dos Santos, tal serviço se faz necessário em razão de que muitos pacientes precisam ficar mais de um dia para tratamento e não são internados, necessitando de pouso e acolhimento. “Muitas cidades, consórcios e entidades já têm esse serviço à disposição”, comentou João Luís. “Esperamos em breve poder anunciar esta conquista. Estamos em período de estudos por enquanto, mas acredito que com a união dos municípios consorciados sejam grandes as chances disso acontecer”, disse.

Samu
Entre outros assuntos debatidos está também a possibilidade de implantar o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), um programa que tem a finalidade de prestar o socorro à população em casos de emergência. Implantado em diversas cidades do estado, o Samu funciona 24 horas com equipes de profissionais de saúde formadas por médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e socorristas.
As equipes atendem às urgências de natureza traumática, clínica, pediátrica, cirúrgica, gineco-obstétrica e de saúde mental da população em qualquer local, seja na residência ou em locais de trabalho e vias públicas. Segundo o prefeito de Penápolis, tanto a Casa de Acolhimento em Barretos como o Samu são serviços não viáveis economicamente para cada município de forma individual, entretanto está sendo verificada a possibilidade de viabilizá-los caso haja a atividade consorciada, tanto operacional como financeira. “Desta forma estamos realizando estudos de viabilidade de ambos os programas”, afirmou João Luís.

Recursos do Governo do Estado
A questão das novas fontes de financiamento do Cisa foi outra pauta do debate. Sobre este assunto, o prefeito lembrou que a manutenção da Clínica de Especialidades, Caps (Centro de Atenção Psicossocial), Unisam (Unidade de Saúde Mental) e Laboratório do Cisa é realizada com recursos repassados pelo Governo Federal, via SUS (Serviço Único de Saúde), e também dos municípios consorciados. Não há nenhuma participação do Governo do Estado de São Paulo.
De acordo com João Luís, já foi apresentada uma proposta à Secretaria de Estado da Saúde, e os prefeitos consorciados, com o apoio de deputados, estarão realizando gestões para conquista de recursos para a sustentabilidade do Cisa. “Há 20 anos, a principal fonte de financiamento  do Cisa era o Governo do Estado. Com o passar dos anos foi diminuindo, chegando ao repasse zero. As prefeituras não estão conseguindo manter sozinhas uma obrigação que é do Estado e da União, por isso vamos intensificar essa reivindicação e luta” finalizou o prefeito de Penápolis. Secom – PMP