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CIDADE & REGIÃO

31/03/2011

Cidade registra primeiros casos de dengue do ano

A Secretaria Municipal de Saúde de Penápolis, por meio da Vigilância Epidemiológica, anunciou que na última semana foram registrados os dois primeiros casos de dengue de 2011. Uma das pessoas contaminadas é um homem residente na região da Vila Aparecida. A outra pessoa, uma mulher, é moradora da cidade de Promissão e esteve a passeio em Penápolis, onde sentiu-se mal e procurou a rede de pública de saúde, portanto seu caso é considerado “importado”. A mesma esteve hospedada na região central da cidade, nas proximidades do Clube Penapolense.
Ainda segundo informações da Vigilância Epidemiológica, ambos passaram por atendimento médico e estão fora de risco.
A encarregada da Vigilância, Lucimari Domingues Oliveira, informou que as providências de praxe já foram tomadas.
“Logo que é feita a notificação de suspeita na unidade de saúde, nossas equipes já partem para o bloqueio com eliminação de criadouros do mosquito transmissor e busca ativa de sintomáticos num raio de 200 metros ao redor da residência do doente. Tudo isso já foi feito, agora vem a segunda etapa, que é a nebulização com inseticida. Isso também já está sendo feito pela Superintendência de Controle de Endemias”, relatou ela.
Lucimari comentou que o aparecimento da doença era esperado, principalmente em razão da grande quantidade de chuva que tem caído nos últimos meses. “Mesmo tendo feito um arrastão recentemente e com a visitação constante de nossos funcionários às residências, muita gente acaba juntando criadouros nos quintais devido à falta de conscientização”, lamentou.

Tipo 4
“Nosso receio é com a possibilidade do surgimento de casos de dengue do tipo 4 na cidade. Existem previsões do Ministério da Saúde de que no próximo verão teremos uma epidemia do vírus do Tipo 4, ainda não detectado em Penápolis. Acreditamos que o baixo número de casos de dengue registrados até agora em 2011 se deva ao fato de que os vírus que circulam por aqui sejam dos Tipos 1, 2 e 3, que grande parte da população já contraiu em anos anteriores e está imune agora. Porém, se as previsões do Ministério se confirmarem e o tipo 4 chegar até aqui, voltaremos a ter muitos casos e graves por sinal”, alertou ela.
A encarregada da Vigilância explicou que o perigo do vírus Tipo 4 é grande para aquelas pessoas que já tiveram dengue, pois os sintomas tendem a ser mais fortes. Dependendo do estado do paciente, se estiver debilitado, o risco de óbito é grande. Por esta razão vale sempre a recomendação de eliminar criadouros com água parada. Sem mosquito não há transmissão”, frisou Lucimari.

Secom – PMP

 

Prevenção é única arma contra a doença

A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros. Não deixe de verificar também a bandeja das geladeiras.
O tempo médio do ciclo é de 5 a 6 dias, e o intervalo entre a picada e a manifestação da doença chama-se período de incubação. É só depois desse período que os sintomas aparecem. Geralmente os sintomas se manifestam a partir do 3° dia depois da picada do mosquitos.
Fique atento aos sintomas e procure uma unidade de saúde assim que notá-los:

Dengue Clássica - Febre alta com início súbito, forte dor de cabeça, dor atrás dos olhos que piora com o movimento dos mesmos, perda do paladar e apetite, manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo principalmente no tórax e membros superiores, náuseas e vômitos, tonturas, extremo cansaço, moleza e dor no corpo, muitas dores nos ossos e articulações.

Dengue hemorrágica - Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta: dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, pele pálida, fria e úmida, sangramento pelo nariz, boca e gengivas, manchas vermelhas na pele, sonolência, agitação e confusão mental, sede excessiva e boca seca,  pulso rápido e fraco, dificuldade respiratória. Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem.

Secom – PMP 

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