Cidade não conta com projeto de ajuda a moradores de rua

Ao contrário de anos anteriores, quando o Serviço de Obras Sociais prestava apoio a moradores de rua, em especial em dias de intenso frio, este ano as pessoas que se enquadram nesta situação não estão tendo nenhum tipo de ajuda. Conforme destacou o responsável pelo SOS, Arnaldo Rodrigues Alves, há alguns meses a entidade deixou de prestar apoio aos chamados itinerantes (moradores de rua de outras localidades) ou mesmo aos da cidade, passando a responsabilidade para a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania. Mas, conforme destacou o responsável pela pasta, Clésio Thomazin, ainda não existe nenhum projeto específico para auxiliar estes excluídos socialmente.

Clésio, entretanto, prometeu levantar o problema em sua secretaria e agilizar pela busca de uma solução. O trabalho, entretanto, esbarra em outros problemas, pois a Prefeitura Municipal não pode desenvolver projetos como os que eram feitos pelo SOS, incluindo a aquisição de passagens aos itinerantes. “Vamos estudar o que pode ser feito ao menos para ameninar a situação”, afirmou o secretário.

Ele citou que sua secretaria está desenvolvendo a Campanha do Agasalho, e, além da distribuição de roupas para os as pessoas carentes do município, também fornece o mesmo material aos que procuram, incluindo os moradores de rua. Clésio também enfatizou que já tinha em pauta a realização de reuniões com líderes religiosos para saber deles o que pode ser feito. Uma da idéias, a exemplo do que ocorre em grandes cidades, é oferecer sopa à noite. “A situação destas pessoas é preocupante devido ao forte frio desta época do ano”, argumentou Clésio. (SRF)