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CIDADE & REGIÃO

12/01/2011

Chuvas provocam aumento em preços de hortifrutis

Rafael Machi
Detalhes Notícia
Laranja teve um aumento de 50% por causa da entre safra

DA REPORTAGEM

O consumidor que gosta de ter legumes, verduras e algumas frutas, sempre à disposição na mesa, está tendo que pagar mais caro por isso. As fortes chuvas que tem caído sobre o Estado de São Paulo nas últimas semanas, têm prejudicado os produtores rurais que não conseguem manter a mesma qualidade dos produtos pelo mesmo preço. A alface, por exemplo, sofreu aumento médio de 20% em supermercados da cidade, média mantida também com outras verduras. Os legumes também sofreram aumento, o tomate está sendo considerado o vilão de todos eles, o aumento em média é de 30%. Algumas frutas também estão mais caras, é o caso da laranja, que teve um aumento de 50%, porém este é resultado da entre safra e não conseqüência das chuvas. Para o gerente comercial do Super Amália de Penápolis, Eliton Montoro, o aumento no preço de alguns produtos é inevitável. “No caso do tomate, não conseguimos manter os preços antigos, os produtores nos passaram um aumento muito grande, porém para outros legumes e algumas verduras, conseguimos manter a média e fazer com que o consumidor não sinta tanto no bolso”, comentou. Ele acredita que no caso dos outros legumes, este aumento seja passageiro devido ao tempo de chuvas e que os preços devam retroceder conforme a produção aumente. O encarregado do setor de hortifruti do Supermercado Luzitana, Mário José Cardoso, também acredita que as chuvas têm prejudicado a venda dos legumes e verduras. “Os produtores precisam lucrar, então eles tem que aumentar, e infelizmente pra gente, fica difícil segurar”, disse. Ele falou sobre a qualidade dos produtos. “Muitos clientes, mesmo com aumento no preço, levam os produtos devido à qualidade; já que as chuvas estão danificando os hortifrutis, o processo de controle na qualidade tende a aumentar ainda mais”, ressaltou. Com estes aumentos, os supermercados da cidade recorrem as promoções na tentativa de atrair a atenção dos clientes, opção boa para os consumidores para fugirem dos preços altos. Segundo o aposentado João Diório, 71 anos, para não sentir tanto o aumento, as promoções são as melhores saídas. “Não só para os hortifrutis, mas para muitos outros produtos que sofreram aumentos, sempre compro quando há alguma promoção para manter os produtos sem gastar tanto”, afirmou. A auxiliar administrativa, Telma Cristina Rossi de Oliveira, além de aproveitar as promoções, procurar outros produtos também pode ser uma boa saída. “Gosto quando há promoções porque posso economizar um pouco mais, porém procuro substituir alguns produtos para que eu não gaste tanto no fim do mês”, comentou. Os aumentos na cidade ainda são considerados de nível médio, já que muitas empresas adquirem verduras e legumes diretamente dos produtores. Na Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), por exemplo, a maioria dos legumes está mais caro.  A caixa do chuchu que era vendida por R$15 em dezembro, agora não sai por menos de R$38. O pepino também é um dos campeões da alta. O aumento no preço da caixa foi de 100%. (Rafael Machi) 

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