Chuva: Índice pluviométrico é menor do que em 2009

DA REPORTAGEM

Apesar das constantes chuvas que assolam a cidade e região, o índice pluviométrico registrado pelos aparelhos do Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis aponta um número menor de quantidade de água, até ontem, do que em janeiro de 2009. Uma das explicações da técnica química do laboratório do DAEP, Adriana Tozzo dos Reis, é o fato de, mesmo chovendo praticamente todos os dias, as chuvas foram amenas e praticamente não ocorreram tempestades, o que justificaria os números menores do que no ano passado. Até ontem, quando havia sido realizada a última medição, o total registrado era de 202,5 mm por m2, contra 258,3 em 2009. Os números apontam outro dado interessante, já que este ano foram 19 dias com medição de chuva, contra 15 em todo o mês de janeiro do ano passado. Este ano o dia em que ocorreu maior incidência foi dia 12, com 26,7 mm por m2. Caso se concretize a previsão da meteorologia o mês de janeiro deverá se encerrar com mais 27mm por m2 de chuva. Para hoje a expectativa é que chova 17mm, amanhã, 08 e domingo, 02mm. Mesmo com a aparente calmaria, as pancadas de chuvas deste ano foram suficientes para que a Polícia Rodoviária interrompesse por duas vezes alguns trechos da Rodovia Marechal Rondon que cortam o município de Penápolis. O motivo foi que partes das pistas foram inundadas pelas águas de rios e córregos. Já o Departamento de Obras do Município, conforme destacou o diretor Francisco Gomes Garcia, o “Chiquinho” contabilizou durante este período inúmeras reclamações de buracos em várias vias asfaltadas. Segundo ele, algumas estradas da zona rural, que não possuem pavimentação estão com problemas característicos desta época, ou seja, muita lama, buracos e locais de difícil acesso. Alguns bairros da cidade como o Pereirinha e o Santa Leonor, em locais sem pavimentação o problema é constante, porém com intensidade bem menor do que em anos anteriores. Segundo Chiquinho, os moradores destes locais terão que ter paciência, já que a passagem de máquinas pode prejudicar o já debilitado terreno. “Somente quando as chuvas derem trégua é que os funcionários poderão trabalhar”, alertou ontem o diretor. Até mesmo alguns convênios que estão com os prazos expirando poderão ser cancelados caso as obras não iniciam. “Fica complicado para a administração, pois caso um serviço seja executado, novas chuvas podem inutilizá-los”, observou Chiquinho. (SRF)

Foto: Rua do Jardim Santa Leonor. Apesar de apresentar trechos ruins, o trânsito não está comprometido