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CIDADE & REGIÃO

25/06/2011

CASO GIOVANA: Suspeito afirma ter recebido R$ 2 mil por execução

DA REPORTAGEM

A Polícia Civil de Penápolis prendeu na manhã de quinta-feira, 23, o jovem Welington de Oliveira Macedo, 21 anos, residente na Vila Planalto, suspeito de participar do assassinato da advogada Giovana Mathias Manzano, 35, no último dia 14, quando o corpo dela foi encontrado com três tiros ao lado de seu carro que estava totalmente queimado em um canavial da cidade. Segundo informações, Macedo teria recebido dinheiro da advogada para realizar a execução. Consta ainda que um jovem de 18 anos que não teve o nome divulgado, também teria participado ateando fogo no veículo da vítima. A polícia chegou ao acusado após investigações, e o delegado responsável pelo caso, Mauro Gabriel, pediu a prisão temporária do jovem que foi expedida na quarta-feira, 22 pela Justiça de Penápolis. Macedo foi preso no dia seguinte, pela manhã, quando estava em sua residência. O suspeito teria confessado o assassinato e ainda revelado detalhes para a polícia de como os fatos foram tramados e executados por ele e pela vítima, que foi morta com três tiros na cabeça. Os peritos que estiveram no local, encontraram uma carta, na qual Giovana se despede de seus familiares. Durante a investigação, um parente próximo de Giovona, teria alertado a polícia sobre um fato que chamou a atenção: de que ela havia procurado um primo o questionando se ele não conhecia alguém que cometeria a execução, pois ela estaria disposta a pagar pelo serviço. Ainda segundo parentes, ela sofria de depressão e já havia tentado, em outras vezes, cometer o suicídio. Segundo informações do delegado, a polícia teria sido informada também, de que a vítima foi vista nas imediações da Vila Planalto conversando com uma pessoa que - identificada pelos investigadores - confessou que Giovana a teria procurado na manhã do dia 12, e perguntado sobre o conhecimento de um criminoso, e este teria indicado Macedo, mas pensou que ela tinha interesse na compra de entorpecentes e que ela não havia mencionado sobre assassinato. O suspeito teria afirmado que Giovana o procurou, e lhe ofereceu a quantia de R$ 20 mil para que ele fizesse o serviço, alegando que sofria de depressão e que não tinha mais vontade de viver. O delegado disse ainda que em depoimento, Macedo teria afirmado que ele e Giovana se encontraram no dia seguinte para acertar os detalhes finais do serviço. O suspeito teria deixado a cadeia no mês de maio, onde cumpria prisão por tráfico de drogas.

Execução
Wellington Macedo teria afirmado durante seu depoimento que no dia dos fatos, Giovana teria deixado o curso que freqüentava, por volta das 23h00, e dado carona a ele e seu comparsa que a aguardavam a poucos metros dali, próximo a Prefeitura. Consta que Giovana foi quem escolheu o local onde o crime seria cometido e que ao chegar à estrada, ela teria caminhado por alguns metros, momento em que Macedo disparou os três tiros. No primeiro ela estaria de costas e em pé, o segundo e o terceiro teriam sido efetuados quando ela já estava caída ao chão. O outro jovem que a polícia está investigando e que teria participado do crime colocando fogo no veículo, com gasolina comprada no dia dos fatos. Macedo disse que ambos teriam fugido a pé em meio ao canavial e que perderam a arma durante a fuga. Ele revelou ter combinado receber R$ 20 mil pelo serviço, mas teria recebido apenas R$ 2 mil que estariam dentro de um envelope de papel. Segundo o delegado, Macedo ficará preso temporariamente por 30 dias e será indiciado por homicídio qualificado e também por crime de incêndio. Somadas, as penas podem chegar a 26 anos de prisão. (Rafael Machi) 

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