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CIDADE & REGIÃO

23/02/2022

Caso de menina morta: Advogado afirma que provará inocência de casal

Imagem/Reprodução
Detalhes Notícia
A bebê Mirella Fernanda Pereira das Neves deu entrada no Pronto Socorro de Penápolis na segunda-feira (14), onde foi constatada sua morte

DA REPORTAGEM

O advogado de defesa do casal preso preventivamente sobre o caso da menina de um ano e três meses que morreu na semana passada em Penápolis afirmou que a mãe e o padrasto são inocentes.
A afirmação ocorreu depois que a Polícia Militar afirmou que o laudo emitido pelo IML (Instituto Médico Legal) apontou que a criança apresentava hemorragia interna, trauma de abdômen e dilaceração do fígado, tendo sido, estas, as causas da morte da menina.
Uma nota foi emitida pelo advogado Lennon Marcus, afirmando que a inocência da mãe e do padrasto da bebê será comprovada no decorrer da investigação e a partir de provas.
“Não serão poupados esforços para a defesa da inocência dos investigados, assim como serão adotadas todas as devidas providências de responsabilização daqueles que macularam a honra dos mesmos, por calúnias, injúrias, difamações, ou autopromoções”, diz um trecho da nota enviada pelo advogado.
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (21), a delegada responsável pela investigação deste caso, Thaísa da Silva Borges, responsável pela DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), de Penápolis, afirmou que o laudo a motivou a pedir a prisão temporária de 30 dias da mãe da menina e de seu padrasto. Eles se apresentaram acompanhados de um advogado, na tarde de sábado (19), na delegacia de Araçatuba.
De acordo com o que foi divulgado pela delegada, quando o casal foi ouvido pela primeira vez, ainda no dia em que a menina foi encontrada morta, a mãe dela afirmou que a criança havia sido encontrada no chão, provavelmente após cair de um chiqueirinho que ela costumava ficar, entretanto, segundo a delegada, mesmo com a queda, existe a suspeita de que a criança tenha sofrido algum tipo de agressão. “Este tipo de ferimento apontado pelo laudo, foram provocados por agentes contundentes, o que se dá a entender que houve agressão”, afirmou a delegada.
Apesar do laudo emitido pelo IML, a delegada enfatizou que ainda não é possível afirmar se a criança sofreu algum tipo de abuso sexual. Segundo ela, este é um laudo que ainda será emitido para ser anexado ao inquérito. 
Tanto o casal preso, como outros familiares e testemunhas ainda deverão ser ouvidos pela delegada até a conclusão do inquérito.

Caso
O fato ocorreu no dia 14, por volta das 11h30, quando a mãe da menina, ao tentar acordá-la, percebeu que a filha estava desacordada. Ela acionou a Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros, que levou a vítima ao hospital, onde foi constatada a morte da criança.
Segundo a médica que prestou atendimento no Pronto Socorro, a criança apresentava manchas roxas pelo corpo e sinais de possível abuso sexual. O corpo, porém, foi encaminhado ao IML para exames necroscópicos para esclarecer as causas da morte.
O caso ganhou grande repercussão e manifestações já foram feitas na cidade por populares que pedem “justiça” em relação ao caso,

(Rafael Machi)

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