Caso de estupro em Avanhandava ainda é investigado

DA REPORTAGEM

A Polícia Civil de Avanhandava divulgou que os exames feitos pelo IML (Instituto Médico Legal) de Araçatuba apontaram que a jovem estuprada por dois homens na última terça-feira (12) ainda é virgem. O delegado responsável pela investigação, Flávio Barbiere Braccioli, informou que prosseguirá com as investigações. Segundo ele, os dois suspeitos que foram detidos no dia do crime, também passaram por exame no instituto, mas não foram encontrados sinais de relação sexual em seus órgãos genitais. “Mesmo que o laudo tenha dado negativo, vamos continuar com o trabalho de investigação para chegarmos aos autores”, comentou. Braccioli disse que continuará ouvindo a estudante, familiares e pessoas próximas dela. “Temos que levantar o máximo possível de informações que nos levem aos culpados para que a prisão ocorra e o inquérito policial seja encerrado e o caso passado à Justiça”, ressaltou. 

Crime
A estudante teria sido abordada pelos criminosos e obrigada a manter relação sexual com os dois ao mesmo tempo. Dois suspeitos de 18 e 21 anos, foram detidos para averiguação e liberados em seguida. O caso aconteceu por volta das 22h30 em uma rua da Vila Bandeirantes, em Avanhandava. A menina estava voltando para casa em uma bicicleta quando foi abordada por dois indivíduos. Na ação os bandidos a obrigaram entrar em uma praça e teve suas pernas e braços amarrados. Com isso, ela teria sido violentada simultaneamente pelos criminosos. A garota teria também alegado aos policiais que foi ameaçada de morte caso contasse o fato para alguém, pois eles sabiam onde ela morava. Logo depois do abuso, os bandidos fugiram do local levando a calcinha, o celular e a bicicleta da garota. Ela conseguiu se soltar e foi até a casa de uma conhecida, onde foi amparada e revelou o crime. Por volta das 03h30, os PMs avistaram dois suspeitos andando pela rua, com as características semelhantes às informadas pela vítima. 
Diante do fato, eles foram abordados e encaminhados ao Plantão Policial para prestarem esclarecimentos. Segundo apurado, a menina chegou a reconhecer o mais velho como autor do crime, mas apresentou versões divergentes na delegacia chegando a mudar as características do acusado. Na manhã seguinte, testemunhas encontraram os objetos da vítima que teriam sido levados. Eles estavam jogados em uma praça próxima ao local indicado onde teria ocorrido o crime. Um preservativo também teria sido encontrado.

(Rafael Machi)