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CIDADE & REGIÃO

07/06/2007

Caso “Allan”: Madrasta é presa acusada de espancamento

Detalhes Notícia

Foi presa ontem pela manhã, temporariamente por um período de 30 dias, a madrasta do menino de quatro anos morto na última sexta-feira. Vanessa dos Santos Martins, 25, é acusada de espancar Allan David de Andrade Garcia, que residia com ela e seu companheiro, pai da criança, Vanderlei Garcia Alves, 26 anos, no Jardim Pevi. Ao ser ouvido, Vanderlei disse não ter desconfiado de nada. O casal vive também com outras crianças.

Segundo a delegada Maria Salete Cavestré Tondatto, durante as investigações foram ouvidas três testemunhas, cujos nomes estão preservados, e elas teriam revelado que Vanessa, na noite da morte da criança, teria confessado que o menino morreu devido às pancadas. Ainda segundo versão da madrasta às testemunhas, o menino teria começado a chorar muito porque o pai saiu, e, para contê-lo, deu-lhe uma surra. Após as agressões, decidiu ainda dar-lhe um banho com água fria, quando o menino teria perdido os sentidos. Vanessa conseguiu reanimar a criança após massagens cardíacas e, pedindo socorro a um vizinho, o levou ao Pronto-Socorro. O menino chegou inconsciente ao hospital, onde uma equipe médica tentou por cerca de 40 minutos reanimá-lo.

 

Violência

Além da confissão feita às testemunhas por volta das 23h00 de sexta-feira, a madrasta teria se desesperado ainda mais ao saber, por meio dos jornais de domingo, sobre a ruptura do baço da criança, que, entre outras suspeitas, apontava para o fato do menino ter sofrido uma forte pancada.

O resultado oficial dos exames aponta uma anemia aguda devido à hemorragia proveniente da ruptura do órgão. “Nunca descartamos a hipótese de espancamento porque a criança apresentava várias escoriações pelo corpo”, confirmou a delegada. Ainda segundo Salete, a madrasta teria alegado, numa conversa informal com a delegada, que o menino era muito inquieto e por isso sempre se machucava. Ela teria contado também que o menino sofria de escarlatina, uma infecção na garganta que provoca manchas avermelhadas pelo corpo, além de coceiras.

O pai do menino, Vanderlei Garcia Alves, 26 anos, havia confirmado à imprensa que a criança estava debilitada há cerca de três semanas, e que as manchas seriam decorrentes da infecção.

Porém, chegou ainda ao conhecimento da Polícia a informação de que moradores do Jardim Pevi estavam revoltados com a morte do menino, e que vários deles alegavam que a criança era vítima de agressões. Segundo a delegada, o Conselho Tutelar já havia registrado uma denúncia desta natureza. Os policiais apuraram ainda que a acusada chegou pedir para pessoas de sua convivência para que, através de orações, pedissem para que não descobrissem o que ela havia feito.

 

Prisão

Em posse dos depoimentos das testemunhas e do resultado do laudo, a delegada pediu a prisão temporária de Vanessa. Convocada a depor na segunda-feira, a acusada compareceu apenas ontem pela manhã, momento em que foi detida. A mulher não confessou a agressão e disse que se manifestará apenas perante o juiz. A delegada dará prosseguimento às investigações para verificar a natureza da acusação, que pode ser definida como homicídio ou lesão corporal seguida de morte. A madrasta foi encaminhada à Cadeia Feminina de Bilac. (AR)

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