Candidatos têm prestações de contas exibidas pelo TSE

DA REPORTAGEM

Faltando pouco mais de uma semana para os penapolenses escolherem o novo prefeito, os candidatos começam a acelerar a corrida em busca de votos dos eleitores, por conta desse objetivo também é necessário que eles tenham que gastar uma boa quantia, o que tem sido feito através da grande quantidade de materiais, como santinhos, jornais, placas, cavaletes e banners dos candidatos espalhadas pelas ruas, carros de som, trios elétricos e jogos de iluminação que são usados nos comícios que estão sendo realizados nos bairros. Devido ao dinheiro gasto pelos candidatos, o Tribunal Superior Eleitoral exige de cada um uma prestação de contas que tem que ser feita após o término do período eleitoral. Porém os candidatos têm que realizar uma prestação parcial durante o período de campanha, sendo as despesas apresentadas exibidas no site do TSE, enaltecendo a transparência cobrada de cada candidato neste período de eleição. Dentre os que concorrem ao cargo de prefeito em Penápolis e que possuem suas prestações parciais declaradas ao TSE, os candidatos até o início do mês de setembro, havia gasto quase R$ 100 mil. Segundo o TSE, os candidatos já deveriam ter feito duas prestações de contas parciais, uma no início de agosto, referente à segunda quinzena de julho e início de setembro – referente ao mês de agosto - porém, nem todos fizeram a declaração parcial, demonstrando que a quantia acima gasta pelos concorrentes pode ser maior. O candidato Afrânio Anhensini (PSOL) ainda não possui nenhuma prestação de conta parcial declarada ao TSE. O candidato Célio de Oliveira, (PSD) já havia gasto até o início do mês, mais de R$ 21 mil. A primeira prestação foi realizada em 04 de agosto, e apresentou um total de despesas de R$ 2,5 mil. Em 03 de setembro uma nova prestação parcial foi realizada, apresentando um total de mais de R$ 18,6 mil. Dentre os gastos apresentados pelo candidato está uma nota paga em 1º de setembro referente a combustíveis no valor de R$ 4,3 mil. Ele possui diversas outras despesas com combustíveis que variam de R$ 100 e R$ 500. Outro candidato que também já gastou em sua campanha é Ivan Sammarco, até o início de setembro foram R$ 40 mil. A prestação de contas feita por ele não apresenta detalhes, mas sabe-se que no dia 31 de julho ele gastou R$ 20 mil com doações financeiras a outros candidatos de sua coligação. Essa prestação foi apresentada ao TSE no dia 02 de agosto. Curiosamente o candidato apresentou outra prestação parcial no dia 31 de agosto na qual cita nova despesa de R$ 20 mil, também com doações financeiras a outros candidatos da coligação. Roberto Torsiano (PT) também gastou em sua campanha mais de R$ 29 mil. A primeira prestação do candidato foi feita em 02 de agosto, apresentando um gasto de R$ 8,6 mil, sendo R$ 4 mil em publicidade de material impresso. No dia 1º de setembro, ele apresentou nova prestação, no valor de R$ 20,4 mil. O candidato Rubinho Bertolini (PDT) não apresentou sua primeira prestação de constas, mas no dia 1° de setembro, apresentou sua segunda parcial num total de mais de R$ 4 mil. Deste valor, o maior pagamento apresentado é referente à publicidade por material impresso, R$ 2,5 mil. Estas prestações de contas apresentadas ao TSE são apenas parciais, sendo que no fim de todo o processo eleitoral os candidatos deverão apresentar suas prestações oficiais ao Cartório Eleitoral de Penápolis para que todas as contas sejam analisadas pela Justiça, além de serem publicadas aos munícipes, garantindo assim a transparência financeira de cada candidato concorrente. (Rafael Machi)