Classificados

VÍDEOS

Residência pega fogo em Penápolis
Penápolis no programa Cidade contra Cidade do SBT em 1989

CLIMA

Tempo Penápolis

fale com o DIÁRIO

Fone Atendimento ao assinante & comercial:
+55 (18) 3652.4593
Endereço Redação e Comercial: Rua Altino Vaz de Mello, 526 - Centro - CEP 16300-035 - Penápolis SP - Brasil
Email Redação: redacao@diariodepenapolis.com.br
Assuntos gerais: info@diariodepenapolis.com.br

CIDADE & REGIÃO

12/03/2008

Cana: Sindicato Rural e Senar treinam 1200 cortadores

Detalhes Notícia

O Sindicato Rural de Penápolis em convênio com o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) está capacitando 1200 cortadores de cana-de-açúcar da Companhia Açucareira de Penápolis (Usina Campestre). O Programa Cana Limpa está sendo desenvolvido durante o mês de março.
O programa nasceu das necessidades das próprias usinas; 140 das aproximadamente 215 do estado de São Paulo já tiveram seus cortadores treinados. Em sua extensão de base o Sindicato Rural já desenvolveu o programa com a Usina Diana de Avanhadava, em 2007.
A finalidade é capacitar os envolvidos no corte semi-mecanizado da cana-de-açúcar. O curso teve início dia 5 de fevereiro e encerrará dia 4 de abril. Ele é aplicado com turmas de 50 trabalhadores. São oito horas diárias, sendo 60% delas teórica e 40 % prática, ou seja, no campo.
Conforme o instrutor do curso pelo Senar, o engenheiro agrônomo e de segurança no trabalho, Valdomiro Munhoz Lopes, a formação consiste em orientar sobre os cortes corretos da planta, basal e apical (inferior e superior), como fazer, arrumar e alinhar os montes de cana, afastando o excesso de palha despontada para que não vá junto para dentro da usina.
“A finalidade é trazer somente a matéria-prima sem palha seca, excesso de terra, metal, plástico, vidro, erva daninha, colonião, mamona e demais impurezas inúteis à usina. Isso tudo deve ficar no campo. Essa é a parte prática do nosso curso”, explica Valdomiro.
Para ele o ganho da empresa é na produtividade. Frisa que são os engenheiros agrônomos que constroem a produção mais quem a define são os profissionais do corte, ou seja, os cortadores de cana.
“Para tanto é preciso que as usinas venham de encontro com o programa e enxerguem que seus funcionários podem estar melhorando a eficiência do trabalho sendo favorecidos com preços mais bem vindos que satisfaçam as suas necessidades”, frisa o instrutor. Vários assuntos são tratados no curso como segurança pessoal e saúde. A importância de se tomar água suficiente e saber administrar o soro hidratante que auxilia na pressão arterial fornecido diariamente pela usina. Por vezes a comida de casa não é bem balanceada sendo necessário um complemento. Uma das preocupações é que sejam evitadas exaustões no campo causadas por atitudes próprias. “Na há jornadas desgastantes, eles mesmos se desgastam. Por isso orientamos ginásticas e massagens a fim de não haver lesões e dores, tornando seu dia de trabalho um pouco mais saudável”, diz Valdomiro. É tratada a segurança com uso correto e bem orientado dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), luvas, óculos, toca árabe, mangote, canalera, butinas e outros acessórios também fornecidos gratuitamente pelas usinas. O Programa Cana Limpa vem de encontro com a preocupação do Sindicato Rural com a qualidade de vida do trabalhador rural. As usinas interessadas em desenvolvê-lo na região de Penápolis não terão custo algum, precisam apenas fornecer a estrutura necessária.

Investimento
Para a gerente do Departamento de Desenvolvimento Organizacional da Campestre, Marisa Tonello Perez, o Programa Cana Limpa é importante para a empresa devido ao momento crescente do setor sucroalcooleiro. Afirma ser necessária cada vez mais mão-de-obra especializada. Acredita que com a qualificação tenham-se profissionais aptos a trazerem para a usina uma cana de boa qualidade, não deixando no campo sua melhor parte. “Independente das áreas de trabalho, estando bem treinado e conscientizado, poderá exercer seu papel da maneira mais adequada possível.”
Marisa diz que a empresa não quer excluir aqueles que não podem acompanhar o desenvolvimento. Investem em uma educação continuada, realizando diversos treinamentos para os quais não têm aptidão. “Para os que têm vontade ou sonho de exercer outra profissão daremos oportunidades.” (Assessoria de Imprensa/SIRP)

Foto: Engenheiro do Senar instrui cortadores da Usina Campestre; segurança, produção e bem-estar são discutidos

VEJA TODAS AS NOTÍCIAS

© Copyright 2024 - A.L. DE ALMEIDA EDITORA O JORNAL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total do material contido nesse site.

Política de Privacidade