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CIDADE & REGIÃO

13/04/2007

Campezina interrompe produção e funcionários entram em férias

Detalhes Notícia

A Cooperativa de Laticínios Campezina, conforme informou o seu presidente, Waldyr Antônio Rodrigues (foto), interrompeu a produção de alguns produtos de sua linha, com a finalidade de profissionalizar a cooperativa. Os produtos que entrarão no corte serão definidos ainda esta semana. A profissionalização, destacou, atingiu a área industrial, o que levou a direção a colocar vários funcionários de férias. “A nossa forma de industrializar queijos são de meio século e não há como negar que ficou desatualizada. Desta forma foi suspensa temporariamente a produção de alguns produtos. Assim que ocorrer a reformulação, com todos os maquinários atualizados, iremos reiniciar as novas linhas de produção”, garantiu Waldyr, que aproveitou para rechaçar informações, classificadas por ele como de especulações, de que vários funcionários haviam sido demitidos. “Isto não passa de especulações e não coincide com a realidade. Porém, dependendo do planejamento, no futuro alguns poderão ser dispensados”, afirmou o presidente.

 

Matéria prima

Com o avanço a cada dia dos canaviais na região, a direção da Campezina começa a ver com preocupação a redução de pecuaristas propensos em continuar em atividade, seja em gado de leite ou corte. “Em nossa região não há como negar que as lavouras de cana-de-açúcar avançam diariamente de forma assustadora. Tomando por base informações da Casa da Agricultura, somente nos últimos dois anos o rebanho diminuiu por volta de 70% para dar lugar aos canaviais. Esta monocultura afetou não somente os rebanhos, como também a produção de grãos”, lembrou o presidente. Como exemplo ele citou o município de Brejo Alegre que produzia grãos em grande escala e atualmente está quase toda tomada pelos canaviais. A diretoria, conforme destacou, na tentativa de minimizar o problema está trabalhando em conjunto com os produtores de cana, orientando-os na melhor utilização da propriedade. “Uma das alternativas está ligada à pastagem rotacionária, ou seja, com menos área é possível produzir uma quantidade de leite idêntica às longas pastagens, e, com custo baixo. Já fizemos um convênio com o Sindicato Rural e o Sebrae e 25 produtores já participam desta experiência”, explicou. O projeto consiste em abrigar em um alqueire de terra dez vacas leiteiras. “Assim é possível sobrar terras para outras atividades”, orientou o presidente. Waldyr negou a existência de uma crise na cooperativa, entretanto deixou claro que, com a matéria prima diminuída, o faturamento financeiro também foi afetado. “Não podemos negar que ocorreu uma diminuição de negócios”, comentou Waldir. Atualmente a cooperativa tem aproximadamente 570 cooperados, número que se mantém há alguns anos. Mas, devido aos fatores expostos, o oferecimento de leite in natura diminuiu ao longo dos últimos anos. A loja da Campezina, dentro da reformulação, foi terceirizada recentemente. (SRF)

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