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CIDADE & REGIÃO

21/10/2009

Calor: Vigilância orienta sobre perigo de intoxicação alimentar

Com as altas temperaturas, as intoxicações alimentares são mais comuns, alerta Vlademir Marangoni Filho, Chefe do Serviço de Vigilância Epidemiológica e Sanitária de Penápolis. Segundo Marangoni, a higiene é fundamental para prevenir a grande quantidade de doenças que podem ser transmitidas através dos alimentos e que constitui um dos principais problemas de saúde pública. De acordo com ele, existem mais de 250 doenças transmitidas por alimentos que podem causar desde uma simples diarréia até efeitos mais graves. As infecções alimentares são produzidas por várias classes de microorganismos, onde as mais comuns são as bactérias. Elas causam intoxicação e se multiplicam rapidamente entre 10 e 65 graus e não alteram o aspecto visual dos alimentos. “Em casa está o maior risco, quando a comida fica por muito tempo em temperaturas inadequadas, em cima da mesa ou do fogão, sem ser acondicionada de maneira adequada”, explica Marangoni. Basicamente existem três tipos mais importantes de bactérias que causam prejuízos à saúde, são os microorganismos tipo salmonela, clostrídios e estafilococos. O tipo de intoxicação depende da bactéria e a quantidade ingerida. “Quando um alimento está deteriorado, com toxinas bacterianas, pode ocorrer a intoxicação. Quando a quantidade de microorganismos é alta, ocorre a infecção. No primeiro caso, os sintomas surgem logo após a ingestão do alimento e, em casos de infecção, demoram um pouco mais.”, diferencia. 

Salmonela
As bactérias do tipo salmonela são mais freqüentes nos casos de intoxicação alimentar. A contaminação ocorre por todos os tipos de carne e alimentos ricos em proteínas. Existe risco de contágio quando a carne não é cozida durante tempo necessário e a temperatura não é alta o suficiente para matar a bactéria. A utilização da maionese caseira é proibida por Lei Federal, pois as chances de intoxicação com seu consumo são enormes, já que ela é produzida com ovos crus. A Anvisa também obrigou este ano a declaração na rotulagem de ovos das seguintes informações: “O consumo deste alimento cru ou mal cozido pode causar danos à saúde” e “Manter os ovos preferencialmente refrigerados”. Na rotulagem de carnes de aves e miúdos de aves há declarações obrigatórias semelhantes.

Higiene
Manusear os alimentos de forma adequada é outro quesito importante para diminuir os riscos. A higienização das mãos e utensílios evita a contaminação cruzada, outra causa muito freqüente de intoxicação. “Um exemplo de contaminação cruzada é quando se utiliza uma tábua para cortar uma carne com bactérias e, após seu uso, não é feita sua higienização e se corta outros alimentos, inclusive verduras. A carne é cozida, eliminando as bactérias. A verdura é consumida crua. A intoxicação está feita”, esclareceu Marangoni. Lavar pratos e talheres com água quente antes das refeições também pode evitar a contaminação cruzada.

Consumidor também fiscaliza
O cuidados higiênico-sanitários dos bares, lanchonetes, trailers e ambulantes, devem ser analisados pelos consumidores. Para Vlademir Marangoni, muitas vezes, não dá mesmo para saber se um restaurante tem cuidado com a comida e se preza pela qualidade do que serve. Mas alguns sinais dão o alerta para os consumidores, como limpeza em geral, presença de lixos com tampa, presença de detergente nas pias, presença de moscas, baratas ou outros insetos, sujeiras nos cantos atrás de frízeres, geladeiras, funcionários utilizando uniformes, gorros, com calçados fechados, sem adornos, como brincos, colares e anéis, observar se realizam a lavagem das mãos antes , durante e após a manipulação de alimentos. “Embora a lei determine que qualquer cliente tenha o direito de visitar a cozinha de restaurantes, lanchonetes e bares para avaliar as condições de higiene do local, o consumidor precisa adotar outros cuidados como inspecionar o banheiro do restaurante também, que é um indicativo de asseio. Se o proprietário não tiver condições de manter esse local limpo, é um mau sinal”, disse.  Marangoni ressalta que o estabelecimento deve ser observado como um todo, mas vale olhar também para o aspecto dos funcionários. “A higiene pessoal reflete o cuidado com os alimentos; barbas, cabelos e unhas devem estar sempre limpos e aparados”, observa.  

Serviço
O Serviço de Vigilância Sanitária orienta que as pessoas devem procurar o atendimento médico o mais rápido possível em casos de toxinfecção alimentar e se coloca à disposição de toda a comunidade penapolense para orientações sobre o assunto e para receber reclamações e denúncias pelo telefone (18) 3654.2546. Secom – PMP

Como evitar contaminação cruzada:
 
- Separe carnes e peixes crus de outros alimentos.
- Utilize diferentes equipamentos e utensílios, como facas ou tábuas de corte para alimentos crus e para alimentos cozidos.
- Guarde os alimentos em embalagens ou recipientes fechados, para que não haja contato entre alimentos crus e cozidos.
- Lavar bem os utensílios e as mãos depois de manipular alimentos crus
- Guardar na geladeira os alimentos preparados no fogão, mesmo que ainda estejam quentes.

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