Câmara repercute possibilidades de mudanças em cancelas

A Câmara Municipal de Penápolis aprovou segunda-feira requerimento do vereador José Santino, o  Zezinho Leiteiro (PT), com questionamento à administração municipal sobre informações de que as cancelas na linha férrea terão funcionamento sem vigias. O assunto ganhou grande repercussão no Legislativo. Zezinho Leiteiro considerou que a ausência de vigias representaria significativo aumento de riscos de acidentes. “Muitos acidentes ocorreram quando as cancelas não funcionavam”, afirmou o petista.
O vereador Zeca Monteiro (PT), defendeu a utilização de cancelas eletrônicas, como foi implantado em Andradina. “A ALL, responsável pela linha férrea deveria arcar com isso. Agora, simplesmente tirar os vigias da cancela é complicado”.
O vereador Jonas do Povo (PSD), afirmou que teve informação de que haveria apenas o reforço da sinalização nas cancelas, fato que ele também opinou ser perigoso sem os vigias. “Nos horários de pico, um carro empurra o outro”, falou o parlamentar numa referência à travessia da linha férrea.
O vereador Ricardinho Castilho (PV), disse que o sistema eletrônico seria viável nos aspectos de segurança e economia. “Mas só tirar os vigias, sem colocar a parte eletrônica é loucura”.
O vereador Nardão Sacomani (DEM), acrescentou preocupação para os casos de pedestres com deficiência visual na travessia da linha férrea. O democrata lembrou que em Lins também já existe uma cancela eletrônica.
O vereador Caíque Rossi (PSD), afirmou que confia mais no ser humano do que no meio eletrônico e classificou a função de vigia como importante e digna.
O vereador Rodolfo Valadão Ambrósio, o “Dr. Rodolfo” (PSD), defendeu que a administração municipal tente através da Justiça a obrigatoriedade da ALL custear cancelas eletrônicas para a linha férrea em Penápolis.
O vereador Fábio Pereira da Silva, o “Fabinho” (PSDB), pediu melhor apuração da veracidade das informações sobre mudanças repercutidas.
O vereador Luís Antonio Alves de Oliveira, o “Professor Luís” (PV), solicitou levantamento se o custeio onde houve implantação de cancela eletrônica foi feito pela ALL.

Imprensa/Câmara