Câmara questiona demanda e previsão para cirurgias eletivas

A Câmara Municipal de Penápolis aprovou segunda-feira, dia 5, requerimento de autoria do vereador Francisco José Mendes, o Tiquinho (PSDB), na busca de informações sobre a demanda e previsão para retomada da realização de cirurgias eletivas, as classificadas como não urgentes  na cidade. O documento foi encaminhado à administração municipal e ao  Consórcio Intermunicipal de  Saúde (CISA). Em discurso na tribuna do Legislativo, Tiquinho ressaltou que com a projeção de retomada das cirurgias eletivas em breve, deve haver  atuação para verificação da situação dos inscritos na lista de espera pelo atendimento. “Precisa ligar para quem está na lista e saber se o inscrito ainda não fez a cirurgia ou se fez na área particular ou mesmo se houve outra tipo de situação”. Tiquinho disse que  ele e o vereador José Antonio Ferres Chacon, o “Cabeça” (PSD), conseguiram R$ 100 mil  para cirurgias eletivas, já havendo disponibilização do dinheiro. “O  total, somando recursos viabilizados pela  vereadora  Ester  e pelo vereador Ziza e outras conquistas pode chegar a R$ 800 mil para as cirurgias”.
A vereadora Ester  aproveitou a discussão para defender transparência no atendimento às cirurgias eletivas com a publicação da lista de espera no setor, em página eletrônica oficial do município. “Deve haver honestidade na lista para as cirurgias eletivas”. 
O vereador Rodolfo Valadão Ambrósio, o Dr. Rodolfo (PSD), considerou que ocorre desorganização da área pública local  com a espera para cirurgias eletivas . “Não se sabe nem onde está lista”.  
O vereador Carlos Alberto Soares da Silva, o “Carlão  da Educação” (PPS), afirmou que não deveria haver tanta demora para cirurgias. “Ninguém solicita uma cirurgia eletiva sem ter necessidade dela”.  
O vereador Pr. Bruno Marco (PSD), lamentou  orientação recebida por quem necessita de cirurgia eletiva para buscar o atendimento a partir de processo judicial.
O vereador Júlio Caetano (PSD) disse que os pacientes em espera por cirurgia eletiva deverão passar por reavaliação.

Imprensa/Câmara