Câmara: Hospital Espírita e Mário Abe são homenageados

Em solenidade realizada anteontem, a Câmara Municipal entregou a Medalha Maria Chica ao Hospital Espírita João Marchesi e o título de Cidadão Penapolense ao voluntário Mário Abe, presidente emérito da instituição. As honrarias foram concedidas, respectivamente através do presidente do Legislativo, Célio de Oliveira (DEM) e pelo vereador Hugo Tadeu Montanari Crepaldi (PDT), como forma de reconhecimento ao notável trabalho dos dois contemplados com benefícios à cidade de Penápolis e região. Célio de Oliveira discursou sobre o exemplo de solidariedade que o Hospital Espírita João Marchesi representa. O vereador Hugo Tadeu ressaltou Mário Abe como referência no serviço voluntário.

O Hospital Espírita João Marchesi, inicialmente denominado Hospital Espírita Discípulos de Jesus, foi inaugurado no dia 6 de setembro de 1959, pelo Centro Espírita Discípulos de Jesus, cujo movimento na cidade começou em 1922 com atuação de destaque de João Marchesi, quando Penápolis tinha apenas 14 anos de fundação e infra-estrutura bastante reduzida, especialmente na saúde. No dia 22 de julho de 1925, numa idealização de João Marchesi, foi fundado o Centro Espírita Discípulos de Jesus para melhorar a difusão da doutrina espírita e atender enfermidades de ordem espiritual. Diante do grande volume de atendimentos assistenciais praticados por João Marchesi e pela comunidade espírita ocorre a criação de um asilo para apoio às famílias carentes, trabalho marcado entre 1934 e 1948. O Hospital Espírita Discípulos de Jesus, da sua inauguração em 1959 até 1966, se manteve por doações de voluntários e da comunidade no geral, sem nenhum tipo de ajuda financeira do Estado. Em 1994 o hospital passou a se chamar Hospital Espírita João Marchesi. Após 11 anos de campanhas , a entidade inaugurou novo prédio de 4.598,62 metros quadrados de construção.

Filho de Mitsuo Abe e Kimi Seino Abe, Mário Abe, nasceu em 29 de janeiro de 1949 em Braúna. É o sexto numa família de 10 irmãos: Izaura, Masako, Missao, Sumie, Queico, Mário , Anita, Jorge, Vera Lúcia e Reinaldo. Mudou-se para a cidade de Glicério quando tinha um ano de vida. Na década de 60, com 12 anos de vida, começou a trabalhar em Penápolis , na Casa Shinkai. Também foi aprendiz de telegrafista da antiga estrada de ferro Noroeste do Brasil. A partir de 1967 trabalhou no Laticínio de Glicério. Mudou-se em definitivo de Glicério para Penápolis, em 1970, a partir da aprovação em concurso da Casa da Agricultura, vindo a desempenhar a função de auxiliar de engenheiro agrônomo. Fez curso Normal pelo Instituto Dr. Carlos Sampaio Filho e o curso de licenciatura em Matemática na Funepe, formando-se em 1975. Além Casa da Agricultura de Penápolis, atendeu como auxiliar de engenheiro agrônomo os municípios de Mirandópolis, Birigui e Avanhandava. Foi professor secundário em Mirandópolis. Por 13 anos foi funcionário das empresas da família de Arnaldo e José Carlos Maschietto. Em 1990, Mário Abe iniciou estudos da doutrina espírita, passando a construir uma notável história de dedicação ao próximo como voluntário. Em 1996, tornou-se presidente do Hospital Espírita, destacando-se como grande liderança e na promoção da união. Desde 1991, Mário Abe é sócio da Empresa Agrosil, com Lupersy Douglas Bassam. Por vários anos presidiu a União das Sociedades Espíritas de Penápolis. É presidente do Centro Espírita Paulo de Tarso, em Glicério e presidente do Lar Espírita Orlando Pereira Gomes, Jardim Del Rey. Do primeiro casamento tem o filho Marcos Túlio, Milena e a neta Rafaela.É casado com Denir Aparecida Pereira Abe, tendo a filha Mayra Pereira Abe, de 7 anos. Mário Abe tem um contínuo trabalho de doação ao Hospital Espírita João Marchesi, sendo um dos idealizadores e maiores destaques nos 11 anos de campanhas para a construção do novo prédio da instituição. É um Cidadão Penapolense com sinônino de serviço voluntário. Imprensa/Câmara.