Câmara destaca Dia Municipal do Agricultor

A Câmara Municipal de Penápolis entregou  diploma de honra ao mérito aos agricultores Oripes Aparecido de Almeida Lobo e Maria Neyde de Andrade Domingues. A homenagem aconteceu em comemoração ao Dia Municipal do Agricultor em 28 de julho. A entrega da honraria foi feita na segunda-feira da semana passada durante sessão ordinária da Câmara Municipal. O Dia Municipal do Agricultor teve instituição pela lei nº 1782, de 16 de novembro de 2011, por iniciativa do presidente do Legislativo, Nardão Sacomani (DEM), numa forma de valorização à categoria. A escolha para o recebimento do diploma de honra ao mérito atende indicação do Sindicato Rural de Penápolis.

Agricultor
Filho de Francisco de Almeida Lobo e Elvira Roncini Lobo, Oripes Aparecido de Almeida Lobo nasceu em 08 de setembro de 1946. Começou  a trabalhar ainda  criança no sítio, época em  o serviço era feito com burros e bois para arar a terra, e manualmente. Sem energia elétrica, a iluminação era à base de lamparinas com querosene. A água vinha do poço e era retirada com baldes. Havia fogão e forno a lenha, o açúcar era produzido no sítio e o café torrado em casa. Oripes casou-se em 1970 com Odete de Mello, que também o ajudava nas lavouras, além de costurar e dar aulas de costura para o pessoal do bairro. Deixou de plantar grandes roças, vítima dos grandes juros bancários que hoje oprimem o produtor rural. Atualmente trabalha com gado de leite, gado de corte e cana-de-açúcar. Possui 3 filhos: Marcos, Nilton e Simone. Agricultora: Maria Neyde de Andrade Domingues nasceu em 17 de novembro de 1940, no bairro rural Araponga, em Penápolis. Filha mais velha de Agostinho Gonçalves de Andrade e Gilda Crivelari Andrade, tinha mais dois irmãos. Aos nove anos, já ajudava os pais na colheita de café, milho e arroz. Na escola, só pode cursar até o segundo ano do antigo primário. Aos 20 anos, casou-se com Abilio Manuel Domingues. Com ele teve seus três filhos: Adauto, Adelfo e Aucileia. Apaixonada pelo trabalho no campo ajudava também ao marido, no cultivo de café, banana, gado leiteiro. Com o falecimento do esposo, em 1991, Maria Neyde assumiu a colheita daquele ano. O desafio foi superado: ela mostrou garra e passou a assumir os compromissos da propriedade da família.Maria Neyde mora com um dos filhos no Sítio São Pedro, próximo à cidade de Alto Alegre. Imprensa/Câmara