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CIDADE & REGIÃO

16/03/2008

Bioplastia: aplicação substitui procedimentos cirúrgicos

Aumentar o volume de alguma área do rosto ou do corpo sem a necessidade de cortes ou cirurgias tem atraído homens e mulheres para a técnica da Bioplastia. O procedimento consiste na aplicação de um material biocompatível, realizado em consultório. Segundo o médico Fernando Alvarenga, 47 anos, pós-graduado em Medicina Estética, a aplicação exige apenas anestesia local, oferecendo ao paciente a comodidade de acompanhar o procedimento opinando sobre o resultado, visível de imediato. “É muito menos evasivo que a cirurgia e não há riscos de reação do produto, que é biocompatível e não é absorvido pelo organismo”, explicou. Ainda segundo ele, o que torna de auto custo uma cirurgia plástica é a utilização de um centro cirúrgico e a presença de outros profissionais, como o anestesista, por exemplo, além do tratamento pós-operatório. “Os procedimentos da bioplastia oferecem recuperação rápida e, dependendo do caso, pode ser feito na hora do almoço, sem que a pessoa perca sequer um dia de trabalho”, revelou Fernando. Entre as possibilidades da técnica estão preenchimento dos sulcos para correção de rugas e imperfeições, contorno e preenchimento de lábios, levantamento da ponta do nariz, aumento da maçã do rosto e reposição de estruturas como queixo e mandíbula. No corpo, a técnica é utilizada para aumentar o volume da panturrilha e região glútea.

 

Difusão

O médico, que atende em Araçatuba e Penápolis, desenvolve as aplicações há cerca de seis anos. Ele explica que, há cerca de 20 anos, o material utilizado pelos médicos era o silicone, cujas partículas corriam o risco de ser fagocitadas por macrófagos. Além disso, o produto podia migrar para outras regiões. “Usamos agora o polimetilmetacrilato, uma substância mais conhecida como PMMA”, revelou, “O material não fagocita nem se desloca pelo corpo”, acrescentou.

Além da bioplastia, no consultório do médico são realizadas aplicações de botox, massoterapia (para tratar gordura localizada, celulite, flacidez e estrias) fio russo (usado pra corrigir linhas de expressão), tratamento para emagrecimento e peelings. “O peeling, que é o tratamento para a pele, deve ser realizado, preferencialmente, no inverno, para que o excesso de sol não atrapalhe a recuperação”, salientou Fernando.

Há seis meses atendendo em Penápolis, o médico atende junto ao consultório de Jorge Risk e Manuel Pinotti, na rua Ramalho Franco, nº 720, esquina com avenida Olsen. Telefone: 3652-1625. (AR)

 

 

Banalização da cirurgia plástica ganha limites

Desde a última sexta-feira, 14, está proibido no Brasil o acordo entre médicos e empresas intermediadoras que financiam cirurgias plásticas. A medida, publicada pelo Conselho Federal de Medicina, sugere a limitação do procedimento para combater o que chamam de “mercantilização da medicina”. Atualmente, o país tem mais de cem empresas dedicadas à intermediação dessas cirurgias, mas, a partir de agora, o médico que aceitar cartas de crédito para realizar procedimentos estéticos pode ser punido de diversas formas, desde advertência confidencial a censura pública e até mesmo a cassação do registro.

O Conselho argumenta que o paciente é muitas vezes atraído pelas facilidades, como o parcelamento em até 36 vezes. O que preocupa ainda mais o órgão é que, em muitos casos, sequer é realizada uma consulta para saber se o paciente pode ser submetido ao procedimento, afirmação contestada por muitos médicos, o que causou polêmica na imprensa nacional da última semana.

 

Restrição

A regra barra somente o processo de intermediação de empresas, ou seja, o médico pode oferecer diretamente ao paciente qualquer forma de pagamento. O Conselho aposta que este caminho garanta a realização de uma prévia e completa avaliação do quadro de saúde, conferindo segurança ao paciente. Para o médico Fernando Alvarenga, a nova medida pode barrar um pouco a procura desenfreada pelas cirurgias, e aponta a reflexão sobre o bem estar da pessoa como critério a ser considerado. “É preciso pensar além da beleza, e sim buscar qualidade de vida. Não aconselho que as pessoas decidam pela cirurgia por entusiasmo porque uma amiga se submeteu ao procedimento, por exemplo”, considerou o médico, que sugere ainda a busca pelas referências do profissional. “As pessoas que têm interesse em fazer qualquer tipo de cirurgia devem procurar um médico de confiança, que lhe indicará o melhor tipo de procedimento”, alertou. (AR)

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