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CIDADE & REGIÃO

28/07/2013

Bicicletas elétricas se tornam cada vez mais comuns

Rafael Machi
Detalhes Notícia
O modelo de triciclo elétrico é propício para idosos ou pessoas com dificuldades de se locomover

DA REPORTAGEM

 

Andar pelas ruas de Penápolis e ver pessoas trafegando com bicicletas sempre foi comum, mas agora são as elétricas que ganharam o gosto popular e estão cada vez mais presentes nas vias públicas, sendo usadas pelos penapolenses. Existem diversos modelos alguns mais sofisticados e que oferecem muitas vantagens aos seus usuários, algumas dessas bicicletas podem ser confundidas com motos de pequeno porte. Segundo o comerciante Sidnei Natal, proprietário da Cruzeiro Bikes, as bicicletas elétricas já existem no Brasil há mais de cinco anos, porém, os primeiros modelos chegaram a Penápolis somente a um ano e meio. Ele explicou que o sistema de uma bicicleta elétrica é de fácil entendimento. Ela possui mecanismo de assistência de um motor elétrico, alimentado por baterias recarregáveis. Cada uma possui um módulo de transferência de energia que a leva da bateria para o motor, fazendo com que a bicicleta ande. "As bicicletas elétricas são muito úteis e econômicas, possui uma autonomia de 15 a 45 quilômetros com uma carga da bateria, dependendo do modelo e o esforço a qual é submetida", comentou. A estimativa é de que uma bicicleta consuma apenas R$ 2 a mais na conta de energia, mesmo sendo carregada diariamente em uma tomada simples. "Há ainda os benefícios na economia com combustíveis, impostos, IPVA, seguro obrigatório, enfim, as vantagens são muitas", ressaltou. As bicicletas elétricas também são consideradas aliadas do meio ambiente, pois o equipamento funciona através da energia elétrica, dispensando o uso de combustíveis que causam a poluição.

Diversos modelos

São muitos os modelos diferentes de bicicletas elétricas, dos mais simples, até os mais sofisticados, que se parecem muito com modelos de motocicletas de pequeno porte. "Há ainda os triciclos elétricos. Estes são muito procurados por idosos e pessoas que possuem dificuldades de se locomover, ajudando a ir a vários locais de forma mais segura", explicou. Sidnei informou que cada modelo possui sinalização que visa à segurança do condutor. Muitas delas – mais sofisticadas – vêem com retrovisores, luz branca na frente e vermelha atrás, faixas refletivas, setas e até buzinas. "Existem itens de segurança também nas mais simples, mas sempre recomendamos ao comprador equipá-la com outros itens", ressaltou. Sidnei informou que toda bicicleta ao ser adquirida deve vir com manual de segurança da própria fábrica, pois garante que o usuário seja alertado sobre as legislações de trânsito, e possa andar de forma segura, evitando acidentes. "Nossos vendedores orientam sobre os itens de segurança da bicicleta e a importância do condutor andar de forma segura, sempre respeitando as legislações", enfatizou. Os preços variam de acordo com o modelo, pode custar de R$ 1,9 mil à R$ 6,9 mil. Mesmo com os valores ainda não acessíveis a todos, as vendas em Penápolis aumentam a cada dia. Sidnei disse vender de 20 a 30 por mês, e acredita que a frota em Penápolis seja superior a 1.000 bicicletas.

 

Legislação

Segundo o secretário municipal de Planejamento, Coordenação e Zeladoria de Trânsito e Mobilidade Urbana, Daniel Barbosa Rodrigueiro, as bicicletas elétricas ainda necessitam de uma legislação mais específica. Ele explicou que um modelo elétrico pode sim ser comparado com um motorciclo, já que o mesmo possui sistema de motor e se locomove em duas rodas. Conforme Resolução nº 315/2009 do Conselho nacional de Trânsito (CONTRAN), é classificado como ciclo motor, todo veiculo de duas ou três rodas equipados com motores de ate 50cc ou 4.000Watts de potencia e velocidade máxima de 50km/h e com peso máximo do veiculo somado ao do ocupante que não ultrapassem mais de 140kg. Estes veículos podem circular em qualquer rua do perímetro urbano, sempre ao lado direito da faixa, ou no acostamento quando em uma rodovia. Não sendo permitido o uso em rodovias expressas. "Desta forma, uma bicicleta elétrica pode ser comparada a uma moto de pequeno porte perante a lei, no entanto, por não possuir placa de trânsito como as motocicletas, não podem receber punições por não estar regularizada", explicou. Conforme código de trânsito brasileiro fica a cargo dos municípios definirem se vão ou não emplacar o ciclomotor. "Esse emplacamento deveria ser feito pela Prefeitura, mas isso exigiria uma série de mudanças nas legislações municipais, além de um serviço exclusivo para o emplacamento destes ciclomotores, o que torna um projeto como este inviável, para tanto, não existe registros de cidades que tenham adotado estas medidas", ressaltou. Rodrigueiro explicou também que num caso como este o usuário necessitaria da ACC (autorização para conduzir ciclomotores). "Desta forma, o que pode e tem sido feito pela Prefeitura é a orientação dos usuários para que respeitem as leis de trânsito. É importante que a bicicleta tenha os itens de segurança, como farol, espelhos, lanterna, velocímetro e buzina, tudo para que o condutor circule de forma correta e segura", finalizou. (Rafael Machi)

 

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